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Sósia de Pelé recorda experiências e quer seguir homenageando o rei

O sósia do rei agradeceu pela “parceria” de 20 anos com o maior jogador de futebol da história.

Nicanor Ribeiro e Atleta do Século tiveram “parceria” de duas décadas (Licoln Chaves/Agência Brasil)

Nicanor Ribeiro e Atleta do Século tiveram “parceria” de duas décadas (Licoln Chaves/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 18h22.

Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 18h30.

O radialista Nicanor Ribeiro talvez não tenha a desenvoltura de Edson Arantes do Nascimento com a bola nos pés, mas outra característica o aproxima (muito) de Pelé: a aparência. A notável semelhança entre ambos, que já o levou a ser confundido com o rei do futebol, tornou-o o mais famoso sósia do Atleta do Século.

O “Pelé de terno” — como o próprio Nicanor se apresenta, em alusão à expressão “Pelé Eterno” — compareceu nesta segunda-feira, 2, ao velório do ídolo, realizado no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP).

O sósia do rei (que, apesar da brincadeira, estava com uma camisa listrada do Santos) agradeceu pela “parceria” de 20 anos com o maior jogador de futebol da história.

“Viajamos juntos, passamos por sete capitais, sempre muito receptivo comigo. Nos encontramos para gravar publicidades, em quase todas as Copas gravamos juntos, infelizmente nesta [a do Catar] não foi possível. Ele partiu deixando muita saudade, um legado fantástico, [a mensagem de] que precisamos cuidar de nossas crianças”, disse Nicanor à Agência Brasil.

Nicanor conheceu Pelé em 1996, durante um evento nos Estados Unidos, no qual fãs americanos e japoneses se aproximaram para tirar foto, pensando que o radialista era o rei do futebol. Incentivado pelo Atleta do Século a correr, ele pretende, nas provas de rua que das quais participa, continuar homenageando o ídolo.

“Tenho hoje uma infraestrutura que me preparou para ser corredor. Então, levarei o nome dele em todos os lugares”, concluiu o radialista de 68 anos.

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O velório

O corpo de Pelé foi transportado do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, à Vila Belmiro durante a madrugada. O caixão está no centro do gramado do estádio. O velório é aberto. O acesso do público ocorre pelos portões 2 e 3 (Rua Dom Pedro), enquanto o de autoridades se dá pelos portões 10 e 15 (Rua Princesa Isabel).

Foram erguidas duas tendas no gramado. Uma delas, na qual está o caixão de Pelé, é destinada a familiares, ídolos históricos do Santos e convidados. A outra é voltada a demais autoridades. O público em geral anda por um tablado, que fica à esquerda da primeira tenda.

Após o velório, que termina às 10h (horário de Brasília) de terça-feira (3), será realizado um cortejo pelas ruas de Santos, que passará pela Avenida Coronel Joaquim Montenegro (Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que completou 100 anos em 20 de novembro. De lá, o corpo será levado à Memorial Necrópole Ecumênica, para sepultamento às 12h, em cerimônia restrita a familiares.

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