Pelé é carregado na conquista do tricampeonato da Copa do Mundo (Bússola/Arquivo/Divulgação)
Agência O Globo
Publicado em 30 de dezembro de 2022 às 07h28.
A morte de Pelé, nesta quinta-feira, aos 82 anos, devido a um câncer de colón, fez a lista de atletas da seleção brasileira que nos deixaram aumentar: agora são 27 campeões mundiais falecidos. Mas a memória viva do títulos mais antigos da Canarinho vem se apagando há tempos. A ponto de, entre 1958 e 1970, já termos mais atletas mortos que vivos.
Ao todo, entre os 51 atletas que conquistaram as três primeiras Copas do Mundo para o Brasil (1958, 1962 e 1970), 27 já nos deixaram. Pelé foi o mais recente deles. Em contrapartida, todos os atletas que estiveram presentes nas conquistas de 1994 e 2002 seguem vivos.
Antes de Pelé, Jair Marinho era até então a perda mais recente. Aos 83 anos, o campeão mundial de 1962 e ídolo do Fluminense faleceu em março de 2020. Ele havia sofrido um AVC em fevereiro daquele ano e estava internado na UTI do Hospital das Clínicas da Alameda, em Niterói.
Agora terceiro dessa lista, Altair, que jogava pela esquerda, morreu em agosto de 2020 devido a falência múltipla dos órgãos – sofria com mal de Alzheimer desde 2008.
Da seleção brasileira que conquistou o título em 1958, apenas cinco estão vivos: Dino Sani, Mazzola, Moacir, Pepe e Zagallo. Mesmo números dos atletas da seleção campeã em 1962: Mengálvio, Jair da Costa, Amarildo, Zagallo e Pepe. Do elenco de 1970, quase todos estão vivos — apenas cinco faleceram.
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