Entre as cinco principais contratações realizadas nesta janela, três pertencem ao Manchester City (Shaun Brooks - CameraSport/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 16h09.
Com a proximidade do fim da janela para novas contratações se encerrando ao final de janeiro para os clubes europeus, o mercado já movimentou o equivalente a quase R$ 8,4 bilhões com reforços em todo o mundo, com mais de 1,4 bi de euros investidos. Os dados são do Transfermarkt.
Entre as cinco principais contratações realizadas nesta janela, três pertencem ao Manchester City, que encabeça a lista com a chegada do atacante egípcio Omar Marmoush, por 75 milhões de euros, seguida pelos zagueiros Abdukodir Khusanov, por 40 milhões de euros, e o brasileiro Vitor Reis, por 37 milhões de euros.
"Estamos falando de um período de ajustes no futebol europeu, onde muitos clubes preenchem lacunas daquilo que precisam de formas pontuais. O que chama a atenção entre os reforços dos principais times europeus neste período é para a baixa idade dos atletas, variando entre 18 e 23 anos, e isso já uma tendência que vem de algum tempo, com destaque para o Vitor Reis, que se tornou a venda mais cara de um defensor na história do futebol brasileiro", explica Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil, especializada no gerenciamento da carreira de atletas, entre eles do próprio Vitor Reis.
Depois do Manchester City, com 152,5 milhões de euros investidos, o PSG foi o que mais gastou, com 75 milhões de euros, mas traduzidos num único nome, o atacante Khvicha Kvaratskhelia, que estava no Napoli-ITA.
Já entre os times brasileiros que mais gastaram, o Palmeiras aparece em primeiro com a contratação do atacante Paulinho junto ao Atlético-MG, por 18 milhões de euros, seguido pelo Botafogo, que repatriou o atacante Artur, junto ao Zenit, por 10 milhões de euros.
"O período de inscrições não se encerrou e podemos ter operações relevantes nos surpreendendo nos próximos dias, mas a tendência é de que não tenhamos, porque essa é uma janela de ajustes, na qual os clubes tem inclusive um limite de atletas que podem ser substituídos, e buscam geralmente aqueles aptos a entrar em campo de imediato, já na abertura do período. Diferentemente do período do verão europeu, clubes não podem registrar o número que quiserem de novos atletas, e nem aguardar pelo seu ideal condicionamento", complementa Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa que faz a gestão de carreira de centenas de atletas.