Fenômeno do tênis mundial, a polonesa, considerada favorita em Roland Garros desde o príncipio, teve dificuldades para vencer a tenista tcheca (Frey/TPN/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 10 de junho de 2023 às 18h46.
Última atualização em 11 de junho de 2023 às 10h32.
Quem esteve presente na quadra Philippe Chatrier, em Paris, não se surpreendeu com o resultado da final entre Iga Swiatek e Karolina Muchova, mas viu um confronto mais difícil do que se esperava. Fenômeno do tênis mundial, a polonesa, considerada favorita em Roland Garros desde o príncipio, teve dificuldades para vencer a tenista tcheca, contudo após quase três horas de jogo conseguiu a vitória por 2 sets a 1 (parciais ).
No torneio de Roland Garros deste ano, Iga sempre foi uma adversária a ser batida. A polonesa sequer perdeu um set em todos os jogos que disputou até chegar à final do torneio de Paris contra Muchova. Com três quebras de saque no segungo set, a tcheca conseguiu quebrar o retrospecto da adversária e impossibilitá-la de chegar em uma marca histórica: desta forma, a única bicampeã de Roland Garros sem perder sets continua sendo a belga Justine Henin (em 2006 e 2007).
Na campanha atual, Iga Swiatek derrotou Cristina Bucșa, Claire Liu, Wang Xinyu, nas três primeiras fases, Lesia Tsurenko, nas oitavas de final, Cori Gauff, nas quartas de final, Bia Haddad, na semifinal, e Karolina Muchova, na grande decisão. Além do título, Iga Swiatek faturou 2,3 milhões de euros (cerca de R$ 12,33 milhões, na cotação atual) em premiação do torneio, um acréscimo de 12,3% em seus valores em relação a 2022.
A polonesa Iga Swiatek contou com uma torcedora especial na final de Roland Garros, neste sábado. A brasileira Beatriz Haddad Maia, que foi derrotada pela número 1 do mundo nas semifinais da competição, precisou torcer para Iga ganhar da tcheca Karolina Muchova para chegar no top-10 do ranking da WTA pela primeria vez.
Iga Swiatek, quando chegou à final, já tinha mantido seu posto de número um do mundo. Com a vitória diante de Muchova, ajudou também a brasileira a ficar entre as 10 primeiras colocadas do ranking da WTA. Isso porque com a derrota, Muchova fica com a 16° posição. Se ela fosse campeã, assumiria a 10ª colocação no ranking, deixando Bia em 11º.
Beatriz Haddad recoloca o Brasil no top 10 do ranking de simples após 21 anos. O último a conseguir este feito, havia sido Gustavo Kuerten, o Guga, em junho de 2022, quando assumiu o sétimo lugar do mundo. Aos 27 anos, a brasileira vai assumir o posto na próxima segunda-feira e garantirá um feito inédito na WTA, criada em 1973.
Vale destacar que Maria Esther Bueno foi considerada entre as 10 melhores colocadas por 11 temporadas consecutivas (1958-1968) nos rankings mais conceituadas da época, em jornais e revistas. Mas nunca esteve nesta colocação na WTA, criada quatro anos antes dela se aposentar das quadras.
Agora, Bia Haddad precisa defender sua permanência no top-1o do mundo. A brasileira será cabeça de chave 2 no WTA 250 de Nottingham e estreia diante da ucraniana Lesia Tsurenko, 66ª do ranking. Bia tem 280 pontos referentes ao título de Birmingham 2022 a defender.