Galvão Bueno (Mauricio Fidalgo/Globo/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2022 às 13h16.
Última atualização em 18 de dezembro de 2022 às 13h23.
Neste domingo, 18, Galvão Bueno narra a sua última partida da carreira. Pouco antes da disputa entre Argentina e França, o narrador iniciou a transmissão da final da Copa do Mundo diretamente do gramado do estádio Lusail, ao lado de Caio Ribeiro e Luis Roberto.
"Depois de 13 participações em Copas do Mundo, esta será a décima final. Estou aqui com Roger e Caio diante do mar argentino. É muita emoção", disse Galvão durante a abertura do jogo completando que gostaria que o Brasil estivesse em campo.
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Pouco antes, Luis Roberto anunciou uma homenagem especial a Galvão, com um vídeo produzido pela TV Globo com uma retrospectiva de nove finais narradadas pelo profissional de 72 anos.
Com 41 anos de carreira apenas na TV Globo, Galvão é dono de umas das vozes mais icônicas do esporte, além de conhecido por seus bordões.
Um deles, "Sai que é sua Taffarel", ficou na história das narrações quando, na semifinal da Copa de 1998, o ex-goleiro da seleção pegou o penâlti.
Antes disso, na final da Copa de 1998, Galvão também protagonizou outro momento que entrou para histórica com o grito de "É tetra", após a conquista da seleção no tetracampeonato.
É Tetra!! É Tetra!!
28 anos desse dia inesquecível!! pic.twitter.com/PQW1DHIKfM— Galvão Bueno (@galvaobueno) July 17, 2022
E não foi apenas no futebol que Galvão protagonizou alguns dos momentos mais marcantes da narração esportiva. Quem não se lembra do "Ayrton Senna do Brasil?". Galvão, inclusive, narrou o primeiro título mundial do piloto na Fórmula 1, no Japão, em 1988.
Em outro esporte, na natação, Galvão suou para anunciar a vitória apertada de Michael Phelps nos Jogos de Pequeim. Nos minutos finais dos 100 metros borboleta, Galvão teve que emendar um "vai perder, vai ganhar, vai perder, vai ganhar... perdeu! Ganhoooou!"