Agência de notícias
Publicado em 1 de janeiro de 2025 às 10h41.
O ano de 2025 chegou, e o cenário esportivo mundial e brasileiro promete grandes desafios e oportunidades.
A Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que reunirá 32 equipes de todo o planeta, será o grande destaque, com quatro times brasileiros na disputa e uma inédita chance de ver confrontos entre os maiores clubes de diferentes continentes.
Além disso, o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) continua ganhando força, com clubes brasileiros adotando essa estrutura e outros considerando a mudança. Na ginásticas, o futuro de Rebeca Andrade, a maior atleta olímpica do Brasil, é uma incógnita, especialmente após o sucesso em Paris. Confira quatro pontos para ficar de olho no esporte neste novo ano.
Principal novidade do calendário do futebol, a Copa do Mundo de Clubes da Fifa reunirá 32 das melhores equipes do planeta em um torneio que acontecerá nos Estados Unidos de 15 de junho a 13 de julho. Será a oportunidade de o torcedor acompanhar um volume nunca antes visto de jogos entre times brasileiros e europeus, além de potências de outros continentes.
E o país terá quatro representantes na competição: Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo, justamente os últimos campeões da Libertadores. O evento também será uma espécie de teste para a Copa do Mundo de seleções, que acontecerá nos EUA, no Canadá e no México em 2026.
O modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) veio para ficar: já são seis delas na Série A do Campeonato Brasileiro. E o sucesso esportivo do Botafogo de John Textor, campeão nacional e da América, deve acelerar as discussões em outros gigantes do país, especialmente aqueles que têm obtido resultados esportivos tímidos em virtude de suas limitações financeiras.
Fluminense e Internacional estão entre os que já admitem abertamente que discutirão a adoção do modelo em breve. Também há rumores do tipo envolvendo clubes de São Paulo. E há ainda os desafios de quem já virou SAF: no Rio, o Vasco busca um novo parceiro após o tropeço com a 777 Partners.
O ano de 2024 transformou Rebeca Andrade na maior atleta olímpica da história do país, graças a sua campanha de quatro medalhas nos Jogos de Paris. Porém, o futuro da atleta, já castigada por lesões aos 25 anos, é uma incógnita. A promessa de não disputar mais as provas de solo e o individual geral será cumprida? Qual será sua estratégia para o ciclo que culminará na Olimpíada de Los Angeles-2028? Uma boa oportunidade para entender essa nova realidade será o Mundial de Ginástica Artística, que acontecerá em Jacarta, na Indonésia, entre 19 e 25 de outubro.
A seleção brasileira viveu em 2024 a pior temporada de sua história, marcada por atuações que afastaram o torcedor e resultados que colocaram em xeque o trabalho de Dorival Júnior. O próximo ano será o último antes da Copa do Mundo de 2026 e testará a capacidade do técnico e dos jogadores de melhorar o desempenho coletivo. Um trunfo pode ser o retorno de Neymar, principal jogador da seleção neste século e que passou o último ano inteiro fora de combate por conta de lesões.