MADRID, SPAIN - NOVEMBER 02: French referee Stephanie Frappart is seen during the UEFA Champions League group F match between Real Madrid and Celtic FC at Estadio Santiago Bernabeu on November 02, 2022 in Madrid, Spain. (Photo by Burak Akbulut/Anadolu Agency via Getty Images) (Anadolu Agency/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 10h53.
Última atualização em 1 de dezembro de 2022 às 11h01.
A Copa do Mundo do Catar entrará para história da arbitragem. A francesa Stéphanie Frappart será a primeira mulher a apitar um jogo de futebol masculino em copas. Junto com ela, a brasileira Neusa Inês Back e a mexicana Karén Díaz, irão compor o trio de arbitragem que estará em Alemanha x Costa Rica, às 16h, válido pelo grupo F.
Stéphanie Frappart, de 38 anos, é considerada a principal árbitra do quadro da FIFA e já havia entrado para a história ao ser a primeira mulher a apitar um jogo de Champions League, no duelo entre Juventus e Dínamo de Kiev, em 2020.
Nesta Copa do Mundo, ela já entrou em campo e foi a como quarta árbitra no empate entre México e Polônia, pela primeira rodada da Copa, também entrando para a história como a primeira mulher a exercer a função nesta competição.
Ela está na lista de árbitros internacionais da Fifa desde 2009 e foi premiada em 2020 e 2021 como melhor do mundo pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS).
A francesa iniciou a carreira profissional como jogadora do Val d'Oise, mas logo largou os gramados para se dedicar a arbitragem. Em recente entrevista ao tablóide inglês The Athletic, ela deixou claro que não se assustava em ser chamada para apitar a Copa do Mundo no Catar. "Eu sei como lidar com isso. Fui a primeira árbitra na França, a primeira na Europa, sempre a primeira", disse.
Outra mulher que também estará no partida é Neuza Back também de 38 anos. Ela é formada em Educação Física e iniciou os primeiros cursos de arbitragem em 2008, quando participou de alguns jogos do campeonato local, o Catarinense.
Em 2009, ela passou a receber as primeiras oportunidades para compor o quadro da Série A do Campeonato Brasileiro masculino, e em 2014 se tornou árbitra assistente FIFA.
O momento mais marcante para ela até então havia sido no Mundial de Clubes FIFA de 2020, quando esteve na primeira equipe de arbitragem completamente feminina do torneio, ao lado da árbitra Edina Alves Batista. Ela também foi a única representante da arbitragem feminina do Brasil nos Jogos Olímpicos.
De acordo com um jornal espanhol, o juiz principal de um jogo de Copa do mundo, recebe cerca de R$ 27 mil em cada jogo apitado. Na fase de mata-mata, o valor dobra para aproximadamente R$ 54 mil. Os assistentes e o quarto árbitro receberiam a metade dos valores.
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