Brasileira Beatriz Souza conquistou medalha de ouro em Paris (Alexandre Loureiro/COB)
Agência de notícias
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 18h43.
Logo após o Brasil conquistar 20 medalhas nos Jogos de Paris, entre julho e agosto deste ano, a preparação para o novo ciclo olímpico ganhou reforço nesta terça-feira, 17. A Caixa Econômica Federal anunciou, em Brasília, o novo patrocínio de R$ 160 milhões ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), que é considerada a maior autoridade olímpica do Brasil, filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O apoio da Caixa irá até dezembro de 2028, incluindo os Jogos Olímpicos de Los Angeles (US), em julho de 2028.
Nesta terça-feira, o presidente do banco público, Carlos Vieira, e o presidente do Comitê, Paulo Wanderley, firmaram o contrato na presença de atletas olímpicos, como Caio Bonfim (atletismo) e Rafael Silva (judô), e presidentes de confederações esportivas, como atletismo, boxe e canoagem.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, o patrocínio do banco e das Loterias Caixa ao COB tem o objetivo de desenvolver o esporte de alto rendimento do Brasil, com a evolução dos resultados esportivos, revelação de novos talentos e incentivo à prática desportiva entre jovens e adultos. Além das próximas olimpíadas, os principais eventos esportivos previstos para esse novo ciclo de patrocínio são:
• Jogos Panamericanos da Juventude;
• Jogos Sul-Americanos da Juventude;
• Jogos Sul-Americanos de Praia;
• Jogos Mundiais de Praia;
• Jogos Olímpicos da Juventude;
• Jogos da Juventude (4 edições) – Brasil;
• Jogos Olímpicos de E-sports;
• Jogos Olímpicos de Inverno - Milão/Cortina (IT), em 2026;
• Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno;
• Jogos Sul-Americanos;
• Jogos Panamericanos de Lima (PE) – 2027.
A Caixa informou que, desde 1970, com a criação da Loteria Esportiva, a Caixa já destinava 10% da arrecadação total, por concurso lotérico, para o futebol nacional. E nas últimas duas décadas, para apoiar o desenvolvimento do esporte no país, o banco teria investido mais de R$ 700 milhões em confederações brasileiras das mais diversas modalidades esportivas de destaque nacional e internacional e no patrocínio a diversos clubes de futebol.
Em todas as edições de Jogos Olímpicos de que o Brasil participou, o país conquistou 40 medalhas de ouro; 49 de prata e 81 de bronze. Na edição de Tóquio, em 2021, o Brasil superou o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição e subiu ao pódio 21 vezes (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes), em 13 modalidades esportivas. No Japão, o Brasil terminou em 12° lugar no quadro geral de medalhas. O feito inédito iguala o número de medalhas de ouro obtidas na edição olímpica do Rio de Janeiro, em 2016, com 7 unidades.
O site do Comitê Olímpico do Brasil traz a relação de todos os 465 atletas que conquistaram medalhas olímpicas, em diferentes edições dos jogos. Entre eles, estão Joaquim Cruz e Vanderlei Cordeiro de Lima, do atletismo; Hortência e Paula, do basquete; Maurren Maggi, do salto em distância; os ginastas artísticos Rebeca Andrade, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito; os judocas Aurélio Miguel, Beatriz Souza e Sarah Menezes; os nadadores Gustavo Borges, Fernando Scherer (Xuxa), Cesar Cielo; Beatriz Ferreira, do boxe; Marta, no futebol feminino; Tande, Giovane, Giba, Ana Moser e Virna Dias, do vôlei; Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, do surfe; Rayssa Leal, do skate.