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Sorvete da COP30? Essa gelateria destina valor da venda para projetos sociais em Belém

Em São Paulo, a Gelateria Damazônia lançou o gelato COP+, uma criação especial que busca homenagear a biodiversidade da Amazônia e promover a sustentabilidade

A Gelateria Damazônia conta com oito unidades em Belém, além de uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Em 2025, planeja expansão  (Redes sociais /Divulgação)

A Gelateria Damazônia conta com oito unidades em Belém, além de uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Em 2025, planeja expansão (Redes sociais /Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 20 de abril de 2025 às 16h00.

Última atualização em 20 de abril de 2025 às 16h14.

Até o mercado de sorvetes entrou no "clima" (literalmente!) da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30), que acontece em novembro deste ano em Belém do Pará e pela primeira vez no Brasil.

Em São Paulo, a Gelateria Damazônia lançou o gelato COP+, uma criação especial que busca homenagear a biodiversidade da Amazônia e promover a sustentabilidade.

O sorvete mistura Cumaru — uma espécie de baunilha brasileira — com geleia de bacurie crocante de castanha-do-pará e é servido em uma casquinha artesanal feita de forma artesanal na casa.

Mas além de experienciar os sabores amazônicos, o consumidor ajuda na causa: parte da renda obtida com as vendas será destinada a projetos sociais da comunidade católica Santa Isabel de Hungria, em Belém.

O lançamento faz parte da agenda verde da marca, que, além de usar embalagens ecológicas, também oferece produtos veganos e adota outras práticas voltadas à redução das emissões de carbono e preservação da fauna e flora brasileira.

"A Amazônia é um dos pulmões do mundo. Suas riquezas naturais nos alimentam e constroem toda a cultura e diversidade brasileira”, disse Carlos Ferreira, fundador da Gelateria Damazônia.

O empreendedor explica que o objetivo é fomentar o debate sobre sustentabilidade e preservação ambiental, utilizando ingredientes típicos da região Norte do Brasil.

A combinação de cumaru e bacuri reflete a proposta da gelateria, com foco em sorvetes que equilibram sabores autênticos com receitas inovadoras.

Entre as opções já disponíveis no cardápio, destaca-se oDamazônia, que combina tapioca e açaí, e o Encontro das Águas, com aposta no tapioca e pistache. Outro sabor regional é o Marajó, uma mistura de queijo do Marajó com geleia de cupuaçu e castanha-do-pará. Para os apreciadores de sabores clássicos com um toque amazônico, a loja também oferece o doce de leite com cumaru.

Expansão

Fundada em 2010, em Belém, por Carlos Ferreira, a Gelateria Damazônia traz a proposta de levar os sabores do Norte para outras regiões do Brasil.

A jornada de Ferreira, no entanto, começou em 2000, no ramo da chocolateria, com a criação da Damazônia Chocolates. A marca comercializava chocolates com frutas e nozes típicas da Amazônia -- e deve retornar ao mercado ainda este ano.

Já a gelateria conta atualmente com oito unidades em Belém, além de uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, ao pé do Cristo Redentor.

A expansão segue um plano de crescimento pelo Brasil, com novas unidades próprias e franqueadas. Até o final de 2026, a marca planeja abrir ao menos uma unidade em cada capital brasileira.

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