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Cerrado está entre os biomas que receberão investimentos para restauração e reflorestamento (Ramesh Thadani/Getty Images)
Repórter de ESG
Publicado em 26 de setembro de 2024 às 07h00.
Última atualização em 26 de setembro de 2024 às 10h45.
O governo do Reino Unido e o banco de desenvolvimento holandês FMO anunciaram um investimento de US$ 55 milhões com foco em projetos de reflorestamento na América Latina. A iniciativa ainda inclui o BTG Pactual Timberland Investment Group, gestora de investimentos de foco florestal do mesmo grupo controlador da EXAME.
A quantia vai gerar créditos de carbono, apoiar a mitigação climática e práticas de manejo florestal aliadas da geração de empregos.
O anúncio foi realizado durante a Semana do Clima de Nova York, no evento Nature Positive Hub. A iniciativa contribui com a meta do BTG Pactual TIG de mobilizar até US$ 1 bilhão para a estratégia de reflorestamento na América Latina.
A Conservation International, ONG global de proteção da biodiversidade, será a consultoria de impacto ambiental, social e climático do projeto, buscando resultados positivos para o meio ambiente e para as comunidades locais.
O financiamento é formado por recursos do programa Mobilising Finance for Forests (MFF) do Reino Unido, lançado em 2021, com o objetivo de atrair investimentos privados para projetos florestais em regiões tropicais da África, Ásia e América Latina. O programa, gerido pelo FMO, oferece proteção contra riscos e potencial de aumento de retorno para incentivar investidores privados a participarem dessa iniciativa.
Para Mark Wishnie, diretor de sustentabilidade do BTG Pactual TIG, governos e instituições financeiras de desenvolvimento têm um papel fundamental em catalisar o investimento privado para soluções climáticas.
“Os US$ 55 milhões de capital paciente do MFF e do FMO serão fundamentais para que nossa estratégia de reflorestamento alcance escala e entregue impacto. Agradeço a esses parceiros por compartilharem nossa visão para esta estratégia e por ajudarem a torná-la realidade”, conta.
O co-diretor de investimentos do FMO, Huib Jan Ruijter, conta que a parceria formou o maior investimento único em silvicultura até o momento do banco de desenvolvimento. “Isso está totalmente alinhado com nossa estratégia florestal, voltada para mitigação substancial do clima e benefícios mais amplos para os ecossistemas, além de potenciais retornos financeiros atraentes. Esperamos continuar a atrair o tão necessário capital institucional para o setor de florestas sustentáveis”, explica.