(Ricardo Moraes/Reuters)
Marina Filippe
Publicado em 23 de junho de 2022 às 20h50.
Na Rede D’Or São Luiz o desafio é mostrar para os mais de 67.000 funcionários e demais stakeholders que mudanças climáticas e outras agendas ESG estão diretamente relacionadas ao setor de saúde.
Para isso, a empresa tem investido em cursos e palestras sobre o tema, além de promover práticas como um inventário de emissões de gases de efeito estufa desde 2016 — que atualmente acontece em 78 unidades de negócios, sendo 61 hospitalares.
Receba gratuitamente a newsletter da EXAME sobre ESG. Inscreva-se aqui
A companhia também está comprometida em zerar as emissões de carbono até 2050. “Todos os meses os hospitais geram indicadores de resíduos e outros dados de sustentabilidade em nosso sistema. O acompanhamento é contínuo e trabalhamos para ampliá-lo cada vez mais. É importante que todos entendam como a saúde é diretamente afetada pelas mudanças climáticas, por exemplo”, diz Ingrid Cicca, gerente de sustentabilidade.
Segundo a executiva, fornecedores também estão sendo envolvidos nos processos e treinados sobre práticas ESG. Ainda na área ambiental, em 2021 o consumo total de água foi 28% menor em relação a 2020.
Na frente social, um dos destaques é o montante de 300 milhões de reais destinados ao combate à covid-19, além dos mais de 300 artigos científicos produzidos em 2021 pelos mais de 100 pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), sendo 110 deles relacionados à pandemia.
“O IDOR se preparou, por exemplo, para realizar em poucas semanas os testes com a vacina de Oxford em 4.000 voluntários em duas cidades diferentes, Rio de Janeiro e Salvador”, diz Cicca. Neste ano, a Rede D’Or comprou a SulAmérica Seguros, outra empresa comprometida com o ESG.