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Reciclagem de eletrônicos: Sasmung tem programa de coleta de resíduos e reuso de materiais (Pinyodoonyachet/Bloomberg/Getty Images)
Repórter de ESG
Publicado em 18 de fevereiro de 2023 às 09h00.
Última atualização em 23 de fevereiro de 2023 às 11h30.
O projeto de logística reversa promovido pela Samsung, chamado RE+, aumentou em 164% a quantidade de resíduos eletrônicos coletados em 2022, se comparado ao ano de 2021 – de acordo com dados da própria companhia. O resultado faz parte da estratégia de impulsionar os investimentos em produções mais sustentáveis.
“O RE+ é uma facilitação para que o consumidor participe da ação de descarte consciente e reuso, que faz parte do nosso compromisso sustentável. Então, nós temos como proposta tratar corretamente os resíduos e gerar participação do cliente final através da captação dos produtos”, afirma Luiz Xavier, diretor sênior da área de customer services da Samsung Brasil.
O programa permite aos consumidores o descarte correto de dispositivos eletrônicos de qualquer marca, não somente produtos da Samsung. Nas lojas, a Samsung disponibiliza urnas de coleta para produtos de pequeno e médio porte como carregadores, smartphones e televisores abaixo de 40 polegadas. Para descartar produtos maiores, o consumidor pode solicitar a retirada em sua própria residência.
Além da iniciativa, a companhia também conta com a estratégia chamada Galaxy for the Planet, que é outro braço preocupado com a sustentabilidade. No Galaxy for the Planet, a empresa tem metas sustentáveis para os produtos Galaxy que devem ser cumpridas até 2025 visando a redução do impacto ambiental, explicou Xavier. Dentre as iniciativas previstas na área de sustentabilidade, estão: eliminar o plástico, contar com descarte zero em aterros até 2025, além de gerar soluções de menor impacto para lidar com as emissões de carbono.
A partir da captação nos totens disponibilizados nas lojas da Samsung, os produtos são levados para uma empresa que tem especialização em fazer toda a separação dos materiais nos produtos. Como, por exemplo, os itens metálicos. Depois disso, os materiais vão para os recicladores.
Segundo Xavier, há um acompanhamento e qualificação do fornecedor feito por parte da Samsung para assegurar que os processos são feitos de maneira correta. A companhia também conta com uma auditoria superior que apresenta os resultados em relação à reciclagem, tudo isso tendo em vista os parâmetros e limites impostos pela legislação ambiental.
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Além disso, o negócio conta com componentes reciclados na cadeia de produção de equipamentos lançados em 2022, como tablets da linha Galaxy Tab S8 5G e os notebooks da série Galaxy Book2 Pro.
Os produtos foram desenvolvidos com componentes feitos a partir de redes de pesca que seriam descartados no oceano. No caso dos smartphones, houve utilização de materiais reciclados nas teclas da linha Galaxy S 22 5G e na tampa da S Pen.
“A Samsung é uma empresa que está estabelecida com 35 anos de operação no país. A companhia traz para o consumidor soluções conforme as transformações acontecem. E, desde da aquisição, passando pelo uso e depois finalmente para a reciclagem correta, o negócio se propõe a tornar a vida melhor através da tecnologia, mas melhorar também o meio ambiente”, conclui Xavier.
O termo se popularizou a partir de agosto de 2010, com a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Dentre as diversas definições, a responsabilidade com o ciclo de vida do produto é compartilhada entre os diferentes stakeholders, sendo eles, comerciantes, cidadãos, distribuidores, empresas e fabricantes.
A política se preocupa na maneira como produtos serão retornados, ou seja, descartados no pós-venda ou no pós-consumo. Um dos pontos mais importantes, que deve ser ponto de atenção entre as empresas, é como será feita a reincorporação dos produtos na cadeia, através de reciclagem ou reuso, descarte correto ou até uso consciente de materiais.