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Andamento das obras no Parque da Cidade, em Belém, que sediará a COP30 (Cássio Matos/Agência Pará/Reprodução)
Repórter de ESG
Publicado em 28 de abril de 2025 às 10h35.
Última atualização em 28 de abril de 2025 às 10h36.
Às vésperas da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), Belém investe em novas soluções de infraestrutura sustentável.
O Parque da Cidade, principal ponto de encontro do evento em novembro de 2025, contará com um sistema de tratamento de esgoto baseado na tecnologia de wetlands, implementado pela empresa Arcadis Brasil.
O método, que utiliza dez espécies de plantas nativas para purificação dos efluentes, tem capacidade para tratar até 118 m³ de esgoto por dia — o equivalente ao volume gerado por cerca de 2.800 pessoas.
Segundo a Arcadis, o sistema não emite gases de efeito estufa, opera sem odor e sem risco de proliferação de mosquitos, além de demandar baixos custos operacionais.
“O Parque da Cidade é um exemplo de como engenharia e sustentabilidade podem caminhar juntas para enfrentar desafios urbanos e climáticos”, afirma Karin Formigoni, diretora-presidente da Arcadis Brasil e do cluster LATAM.
Além do sistema de wetlands, o Parque da Cidade incorpora outras iniciativas ambientais, como captação de água da chuva, uso de energia solar fotovoltaica e integração com o paisagismo local. O projeto busca atender às normas de qualidade de efluentes previstas na resolução CONAMA 430.
De acordo com a Arcadis, o espaço também terá um caráter educativo, com ações voltadas para conscientizar visitantes sobre práticas sustentáveis aplicáveis em ambientes urbanos.
“Essa entrega traduz a capacidade da engenharia de gerar valor para a sociedade, respeitando o meio ambiente e promovendo inovação”, diz Fábio Parussolo, diretor de mineração da Arcadis Brasil.
A COP30 será realizada em novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, marcando a primeira vez que o evento ocorre na Amazônia.
A conferência reunirá representantes de 197 países com o objetivo de negociar acordos e avançar em políticas globais de enfrentamento às mudanças climáticas.
A expectativa é que o evento traga visibilidade internacional para Belém, destacando a importância estratégica da região amazônica na regulação do clima global