Apoio:
Parceiro institucional:
Associação já firmou parceria com sete proprietários de terras para alavancar estratégia de reflorestamento e proteção ambiental (Associação Copaíba/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 16h37.
Última atualização em 31 de janeiro de 2025 às 16h42.
Entre Minas Gerais e São Paulo está a bacia hidrográfica Rio do Peixe, uma área de mais de 5 mil km² com papel econômico crucial para a região. No entanto, suas águas, que abastecem diversas cidades, vêm sendo ameaçadas pelo avanço descontrolado do agronegócio, impulsionado pelo desmatamento e pelo uso intensivo de agrotóxicos.
Desde 2018, a produtora de papel Sylvamo e a ONG global WWF-Brasil atuam na recuperação das nascentes degradadas do Rio do Peixe, um trabalho que envolve a integração entre vegetação, solo e cursos d’água.
O projeto Raízes do Mogi Guaçu já plantou mais de 280 mil mudas nativas da Mata Atlântica, restaurando 225 hectares de floresta. Além de revitalizar o bioma, a vegetação protege 115 nascentes, segundo o levantamento mais recente.
A restauração acontece por meio da Associação Ambientalista Copaíba, organização sem fins lucrativos dedicada à recuperação da Mata Atlântica no leste de São Paulo e sul de Minas Gerais.
Para ampliar o impacto da iniciativa, a associação conta com o apoio de proprietários de terrenos dentro da sub-bacia. Eles recebem mudas nativas, insumos para o plantio e suporte técnico, além de materiais para cercar as nascentes e preservar os corpos d’água.
Ela ganhou prêmio de R$ 300 mil levando educação ambiental para jovens mulheresSegundo Ana Paula Balderi, coordenadora de restauração ecológica da Copaíba, 76 córregos já foram protegidos, totalizando 21 km de impacto ambiental positivo. “Desde o início do Raízes do Mogi Guaçu, conseguimos parcerias com proprietários de terras em sete municípios entre São Paulo e Minas Gerais”, afirma.
A meta é que, até 2026, mais de 480 hectares de áreas degradadas se tornem florestas.