ESG

ONU irá destinar US$ 775 milhões para fundo de desenvolvimento da Amazônia

Valor será enviado ao fundo criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que irá receber insumos para criação novos modelos de agricultura, pecuária e bioeconomia na região

Amazônia: ONU se comprometeu a doar US$ 775 milhões para fundo sustentável do BID (Ricardo Lima/Getty Images)

Amazônia: ONU se comprometeu a doar US$ 775 milhões para fundo sustentável do BID (Ricardo Lima/Getty Images)

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AFP

Publicado em 21 de março de 2021 às 20h30.

Última atualização em 13 de abril de 2021 às 18h06.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mauricio Claver-Carone, anunciou neste domingo (21) que as Nações Unidas apoiarão com 775 milhões de dólares o fundo de desenvolvimento sustentável da Amazônia lançado esta semana na assembleia anual da organização.

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“Nós do BID colocamos 20 milhões de dólares para criar o fundo e começar a avaliar os projetos, e já recebemos um compromisso do Fundo Verde do Clima de 775 milhões de dólares para esses projetos”, disse ele durante o encerramento da reunião de governantes do BID realizada entre quarta-feira e domingo na Colômbia. “Com outros contribuintes, temos perspectivas de mais de 1 bilhão”, acrescentou.

Claver-Carone divulgou na quinta-feira a contribuição inicial do Banco à iniciativa para a Amazônia em um evento que contou com a presença do presidente da Colômbia, Iván Duque, e a participação virtual do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

O BID terá como foco a "bioeconomia", com "novos modelos de agricultura e pecuária sustentáveis" que não incentivem o desmatamento, explicou na ocasião o presidente da entidade.

Segundo a WWF, a América Latina foi a região mais afetada pelo desmatamento na última década devido à expansão da agricultura e da pecuária, construção de estradas, mineração e incêndios florestais.

Só em 2020, a floresta amazônica brasileira perdeu 8.426 km2 por causa do desmatamento. O número preocupa especialistas, que questionam a política ambiental de Bolsonaro.

A assembleia do BID, presidida pela primeira vez por um americano, estava inicialmente marcada para março de 2020, mas foi adiada duas vezes devido à pandemia.

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