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Noruega anuncia doação de R$ 348 milhões ao Fundo Amazônia

Primeiro-ministro elogia atuação do Brasil no combate ao desmatamento

Fundo Amazônia: Noruega e EUA reforçam apoio à preservação ambiental (AFP/AFP)

Fundo Amazônia: Noruega e EUA reforçam apoio à preservação ambiental (AFP/AFP)

Agência Brasil
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Agência de notícias

Publicado em 18 de novembro de 2024 às 17h12.

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Em reconhecimento à redução de 31% no desmatamento da Amazônia em 2023, a Noruega anunciou uma doação de US$ 60 milhões, cerca de R$ 348 milhões, na cotação desta segunda-feira, 18, ao Fundo Amazônia. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Jonas Gahr Støre durante a Conferência Global Citizen Now: Rio de Janeiro, no domingo, 17.

O Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, a doação reflete a confiança internacional no Brasil, especialmente na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Essa é mais uma demonstração importante da confiança do mundo, especialmente da Noruega, no compromisso do governo Lula com a redução do desmatamento e a mitigação das mudanças climáticas”, afirmou Mercadante.

Resultados concretos

O primeiro-ministro norueguês destacou os impactos positivos do combate ao desmatamento. “O sucesso do Brasil na redução do desmatamento é uma prova clara das ambições e da determinação do governo Lula”, disse.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou que o Fundo Amazônia já aprovou R$ 882 milhões em projetos em 2023. Segundo ela, o fundo é um dos mais auditados do mundo e sua governança é constantemente aprimorada para ampliar impactos na proteção ambiental e inclusão social.

“Essa nova doação da Noruega mostra que estamos num caminho auspicioso para amplificar ações que beneficiem ainda mais pessoas e a natureza naquele território”, declarou Campello.

Meta de desmatamento zero até 2030

Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes/Inpe) indicam que entre agosto de 2023 e junho de 2024, o desmatamento atingiu o menor nível desde 2015. O governo brasileiro mantém a meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, essencial para a regulação climática global.

O ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Tore Sandvik, elogiou o papel do Brasil na preservação ambiental. “O investimento na floresta tropical é um dos mais importantes que realizamos. Desde que Lula reassumiu a Presidência, o Brasil se tornou um líder global na proteção das florestas tropicais.”

Estados Unidos ampliam apoio ao Fundo Amazônia

Ainda no domingo, 17, o presidente Joe Biden anunciou uma doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, elevando a contribuição total dos Estados Unidos para US$ 100 milhões, sujeita à aprovação do Congresso americano. A iniciativa faz parte do programa americano de combate às mudanças climáticas e foi oficializada durante uma visita de Biden a Manaus.
A preservação da Amazônia não é apenas um compromisso brasileiro, mas um esforço global para garantir a sustentabilidade do planeta.

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