ESG

Nestlé lança produto social e lucro vai para Favela 3D, da Gerando Falcões

Todo o lucro gerado com a venda das barras de cereais & frutas da Nestlé será revertido para apoiar o projeto Favela 3D, inciativa da ONG Gerando Falcões que busca reestruturar as favelas

Nestlé e Geraldo Falcões lançam produto social (Nestlé/Divulgação)

Nestlé e Geraldo Falcões lançam produto social (Nestlé/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 12h39.

A fabricante de alimentos Nestlé e a ONG Gerando Falcões anunciaram na manhã desta quarta-feira, 2, o lançamento do primeiro produto social da Nestlé no mundo, no qual todo o lucro gerado com a venda das barras de cereais & frutas será revertido para apoiar o projeto Favela 3D -- Digna, Digital e Desenvolvida, inciativa da Gerando Falcões que busca reestruturar as favelas para promover uma transformação completa, focada na melhoria da qualidade de vida de seus moradores.

"Entendemos que gilantropia é importante, mas se fizermos uma coisa baseada no modelo de negócio, como é o produto social, o impacto pode se dar por décadas. Esta é também uma oportunidade muito grande de contribuirmos para dar voz e oportunidades aos jovens talentos das comunidades do país, um dos principais pilares da nossa atuação como Companhia”, aponta", diz Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil.

O produto social foi uma cocriação da Nestlé com jovens da ONG que vivem em favelas na região metropolitana de São Paulo. A iniciativa integra uma parceria de longo prazo e alcance entre Nestlé e Gerando Falcões, com foco em modelos sustentáveis de inovação social, que gerem valor para todos.

As ações se estruturam em três grandes pilares: inclusão social, empregabilidade e produto & negócio social. Desde 2018, as organizações já realizaram juntas ações de doações de alimentos, de apoio ao esporte e à inclusão social e também de contratação de jovens profissionais selecionados e capacitados dentro de iniciativas da ONG.

“A consciência social da Nestlé proporciona uma transformação ampla, começando pela oportunidade que a empresa dá aos jovens atendidos pela Gerando Falcões e chegando até as doações que são feitas para o Favela 3D, por meio da venda das barrinhas. Iniciativas como esta, que abrangem tantas frentes no combate à pobreza, são essenciais para mudar definitivamente a realidade do Brasil”, afirma Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões.

Para o desafio de criação do produto social, Nestlé e Gerando Falcões convidaram colaboradores da companhia e líderes da favela para pensarem juntos. Foram mais de 60 pessoas envolvidas e mais de 40 ideias apresentadas, até chegar a 12 conceitos finais que resultaram na barrinha de nuts.

A partir daí, o time de Nutrição da Nestlé, junto com equipes de Inovação e Transformação Digital, cuidou do desenvolvimento nutricional e de embalagem do produto. A arte para a embalagem foi idealizada por 5 jovens da Gerando Falcões.

 Vendas

Inicialmente, as barrinhas estão disponíveis nos sabores Banana&Canela e Coco. Elas poderão ser encontradas a partir de 02/02 no Empório Nestlé e no Mercado Livre, com valor sugerido de R$ 4,85. O projeto também conta com uma landing page com mais informações sobre seu processo de criação.

"Começamos com este modelo para entender quanto e como podemos vender. Temos expertise em distribuição e estamos em 99% dos lares brasileiros, então esperamos que o projeto cresça, mas é importante ter um acompanhamento próximo nesta primeira fase para evoluir da forma correta", diz Melchior.

Segundo a diretora de Transformação Digital da Nestlé Brasil, Carolina Sevciuc, o lucro do produto será mensalmente destinado para a Gerando Falcões e focará em iniciativas de inclusão, empregabilidade e dignidade nas favelas. 

 

Acompanhe tudo sobre:FavelasNestléONGs

Mais de ESG

Como negociar no After Market da B3

Setores da saúde e moda ganham diretrizes para unir justiça climática na estratégia empresarial

Capital da Índia fecha todas as escolas primárias devido à poluição; entenda

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada