ExxonMobil: ESG ficou para trás? (Nick Oxford/File Photo/Reuters)
Bloomberg
Publicado em 18 de outubro de 2021 às 13h06.
Última atualização em 18 de outubro de 2021 às 13h15.
As maiores empresas de petróleo e gás da Europa ainda não viram uma mulher assumir o comando, mas sua representação na mesa principal melhora gradualmente.
Na sexta-feira, a Royal Dutch Shell nomeou Zoe Yujnovich, veterana do setor de energia, para liderar a divisão de produção e exploração, a partir de 25 de outubro. Ela também fará parte do comitê executivo da empresa ao lado da diretora financeira, Jessica Uhl, atualmente a única mulher no time.
O equilíbrio de gênero no comando da Shell vai espelhar a liderança da francesa TotalEnergies, com duas mulheres e seis homens no comitê principal.
A BP é a petroleira mais próxima da paridade depois de nomear Anja-Isabel Dotzenrath para liderar a unidade de baixo carbono a partir de março de 2022. Com a mudança, o comitê executivo de 12 membros da empresa com sede em Londres precisará de apenas mais uma mulher para alcançar o equilíbrio de gênero.
As mulheres representam quase metade da força de trabalho global, mas respondem por apenas 22% da indústria de petróleo e gás, de acordo com pesquisa da Agência Internacional de Energia. Esse número cai para menos de 15% dos cargos de alto escalão em setores que refinam derivados de petróleo e extraem petróleo e gás, segundo a pesquisa.