Satya Nadella, chief executive of Microsoft, speaks in Seattle on May 7, 2018. Nadella has pushed Microsoft into cloud computing and subscription services, and the video game business has followed suit. (Kyle Johnson/The New York Times) (Kyle Johnson/The New York Times)
Bloomberg
Publicado em 22 de junho de 2021 às 12h15.
Última atualização em 22 de junho de 2021 às 12h43.
A Microsoft, que há um ano prometeu dobrar o número de gerentes e executivos negros e latinos até 2025, mostrou progresso na contratação e promoção de líderes negros e avanços mais lentos entre latinos.
O crescimento mais rápido ocorreu entre gerentes juniores — aqueles abaixo do nível de diretoria —, onde a Microsoft disse que cumpriu 64% da meta fixada para 2025 para funcionários negros que gerenciam equipes, segundo relatório divulgado na segunda-feira. Acima do nível de diretoria, incluindo gerentes e colaboradores individuais, a empresa disse que completou 36% da meta.
O avanço foi mais lento entre líderes latinos, onde a Microsoft afirmou ter atingido 21% da meta para gerentes abaixo do nível de diretoria e 20% para gerentes e colaboradores acima dessa categoria.
A Microsoft não divulgou números para nenhuma das categorias, então não está clara a dimensão de dobrar a proporção desses grupos em termos de funcionários totais ou porcentagem do total de executivos. A empresa disse no ano passado que expandirá o programa de desenvolvimento de liderança em níveis mais baixos na estrutura da gerência, a fim de preparar mais funcionários para o avanço na carreira. Também fortalecerá as medidas para que vice-presidentes e gerentes-gerais cumpram as metas de diversidade ao determinar a remuneração e promoções.
O relatório de diversidade mais recente da fabricante de software, divulgado em outubro de 2020, mostrou ganhos muito modestos na representação de negros e latinos. Os funcionários negros representavam 4,9% da força de trabalho da Microsoft nos Estados Unidos, um aumento de 0,3% em relação ao ano anterior. O total de profissionais latinos também cresceu no mesmo ritmo, para 6,6% da força de trabalho nos EUA. Entre executivos, gerentes e diretores, os números eram ainda menores.