(NurPhoto/Getty Images)
Bloomberg
Publicado em 14 de maio de 2021 às 13h19.
Última atualização em 14 de maio de 2021 às 13h26.
O JPMorgan Chase, maior financiador de empresas de combustíveis fósseis globalmente, promete uma redução de 35% na “intensidade de carbono operacional” para seu portfólio de petróleo e gás até o final desta década.
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O compromisso está entre as medidas anunciadas na quinta-feira pelo maior banco dos Estados Unidos, que decidiu no ano passado alinhar suas atividades de financiamento com o Acordo de Paris das Nações Unidas. A empresa disse que pretende cortar a intensidade de carbono em 41% para a fabricação de veículos novos e emissões de escapamento, e em 69% no seu portfólio de energia elétrica. A intensidade de carbono é uma medida nas emissões geradas pela atividade industrial.
“Nossas metas refletem nossa visão de como achamos que as indústrias precisarão continuar a fazer além do que estão fazendo, mas também fazer mais para começar a reduzir as emissões”, disse em entrevista Marisa Buchanan, responsável global de sustentabilidade do J.P. Morgan.
Bancos fizeram uma série de anúncios relacionados ao clima nas últimas semanas, em meio a pedidos da Casa Branca para que as empresas adotem mais medidas reduzir a poluição. No mês passado, o J.P. Morgan estabeleceu a meta de financiar iniciativas de 2,5 trilhões de dólares para combater a mudança climática e promover o desenvolvimento sustentável nos próximos dez anos, incluindo 1 trilhão de dólares para projetos que promovam fontes de energia mais limpas.
O banco também disse na quinta-feira que alcançou a neutralidade operacional de carbono no ano passado e delineou as medidas que tomará para continuar avançando em sua própria sustentabilidade. Entre elas, o J.P. Morgan fará a transição de sua frota de veículos próprios para elétricos até 2025 e reduzirá o uso de papel de escritório em 90% em relação ao nível de 2017.
“O JPMorgan Chase está empenhado em fazer sua parte, trabalhando com clientes no mundo todo para reduzir as emissões e garantir que nossas próprias operações permaneçam neutras em carbono”, disse o CEO Jamie Dimon em comunicado.