ESG

Islândia elege o primeiro parlamento com maioria feminina na Europa

Trinta e três mulheres foram eleitas para o parlamento de 63 assentos na eleição realizada no sábado, contra 24 na última eleição

 (Nick Potts - EMPICS/Getty Images)

(Nick Potts - EMPICS/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 26 de setembro de 2021 às 14h25.

Última atualização em 26 de setembro de 2021 às 14h25.

A Islândia elegeu mais mulheres do que homens em seu parlamento, na primeira vez em que isso ocorre na Europa, em uma votação nacional que viu a coalizão de esquerda-direita fortalecer sua maioria, segundo mostraram os resultados neste domingo.

Trinta e três mulheres foram eleitas para o parlamento de 63 assentos na eleição realizada no sábado, contra 24 na última eleição.

A Islândia, uma ilha do Atlântico Norte com 371.000 habitantes, foi classificada como o país com maior igualdade de gênero no mundo pelo 12º ano consecutivo em relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF) divulgado em março.

"Do ponto de vista histórico e internacional, a notícia mais significativa é que as mulheres estão agora em maioria no parlamento islandês, pela primeira vez na Europa. Esta é uma boa notícia", disse o presidente Gudni Johannesson à emissora RUV.

Apenas três outros países - Ruanda, Cuba e Nicarágua - têm mais mulheres do que homens no parlamento, enquanto o México e os Emirados Árabes Unidos têm uma divisão exata de 50/50, segundo dados da União Interparlamentar.

Na Europa, Suécia e Finlândia têm 47% e 46% de representação feminina no parlamento, respectivamente.

"A Islândia está mais uma vez liderando o caminho em igualdade de gênero!", disse o embaixador do Reino Unido na Islândia, Bryony Mathew, via Twitter. "Fantástico!"

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesIslândiaMulheres

Mais de ESG

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Alavancagem financeira: 3 pontos que o investidor precisa saber

Boletim Focus: o que é e como ler o relatório com as previsões do mercado

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio