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As participantes foram selecionadas pelo Itaú Mulher Empreendedora, priorizando empreendedoras do Estado de São Paulo que já são clientes do banco (Morsa Images/Getty Images)
Repórter de ESG
Publicado em 23 de agosto de 2024 às 16h04.
Última atualização em 18 de setembro de 2024 às 18h03.
O Itaú Mulher Empreendedora, programa do Itaú Unibanco e a International Finance Corporation (IFC), acaba de anunciar uma parceria estratégica com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para capacitar mulheres empreendedoras. Chamado de Empreendedoras do Futuro, o projeto busca levar aulas de gestão de negócios e liderança para fortalecer pequenas e médias empresas lideradas por mulheres. O investimento total na realização do projeto foi de R$ 1,05 milhão.
São quatro meses de capacitação, que envolverá ao todo 300 empreendedoras em encontros online, sessões de tutoria e workshops presenciais. As aulas incluirão temas como gestão estratégica, impacto socioambiental nos negócios, marketing, vendas, gestão de pessoas, gestão financeira e busca de investimentos.
As participantes foram selecionadas pelo Itaú Mulher Empreendedora, priorizando empreendedoras do Estado de São Paulo que já são clientes do banco. Ao final do curso, as alunas vão apresentar seus trabalhos em uma sessão de pitch para executivas do Itaú, professoras da FGV, empreendedoras e investidoras convidadas.Para Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco, as competências ajudam as empreendedoras a alavancar seus próprios negócios. “Acreditamos no potencial transformador do empreendedorismo feminino, que engloba mais de 10 milhões de brasileiras, sendo 5,27 milhões chefes de domicílio. Nesse sentido, essa parceria com a FGV representa um passo importante na capacitação dessas mulheres, beneficiando o desenvolvimento sustentável da sociedade”, aponta.
Segundo Edgard Barki, coordenador do Centro do Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas, a capacitação permite que as empreendedoras fortaleçam sua capacidade de liderar e que seus negócios cresçam de forma sustentável. “O empreendedorismo feminino é uma força transformadora que impulsiona a economia e promove a diversidade no mundo dos negócios. As mulheres empreendedoras trazem novas perspectivas e abordagens inovadoras, contribuindo para a criação de soluções mais inclusivas e equitativas”, conta.
A primeira rodada do curso está programada para iniciar ainda em agosto, enquanto as próximas acontecem no primeiro e segundo semestre do próximo ano.