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Nelcina Tropardi, diretora de ESG da Dasa (Divulgação/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h00.
Última atualização em 13 de junho de 2023 às 11h07.
A chegada de Nelcina Tropardi à rede de saúde Dasa como diretora de Jurídico, ESG, Relações governamentais e Auditoria interna, em outubro, atesta a força que a companhia tem dado ao tema de forma estratégica. “Pouco antes da minha chegada, uma nova política de sustentabilidade foi aprovada pelo conselho de administração, e agora fazemos um acompanhamento periódico, também, em um comitê executivo”, afirma Tropardi.
Nas iniciativas ambientais monitoradas, por exemplo, há a maximização do uso de energias renováveis. Em 2022, foi implementado o projeto de geração distribuída, que já conta com cinco usinas solares construídas e outras nove em construção. “O consumo de energia gerada por fontes renováveis, proveniente da migração gradual das unidades para o mercado livre de energia, representou, no ano passado, 88,3% do consumo de energia elétrica total.
Superamos a meta de 85% estabelecida para o ano e seguimos trabalhando para alcançar a meta de uso de 100% até 2030”, afirma. Outro compromisso para 2030 é o de ser carbono zero, sendo que atualmente é feita a compensação das emissões de carbono geradas nas operações dos hospitais. “A maior frequência de eventos climáticos nocivos à saúde tem potencial de afetar nossa prestação de serviço. Assim, não podemos deixar de lado esse tipo de preocupação.”
No âmbito social, a executiva destaca iniciativas de diversidade e inclusão. “Fomos a primeira companhia a desenvolver uma jornada para o paciente trans, por exemplo”, diz. Em 2022, 114 pessoas trans foram contratadas pela Dasa e acompanhadas no Programa Acolhe Trans, uma linha de cuidado para lidar de modo integral com as especificidades relacionadas à diversidade de gênero, incluindo, por exemplo, tratamentos hormonais.
Outros grupos de afinidade e diversidade também seguem crescendo e movimentando a organização: em 2022, foram mais de 700 pessoas engajadas nas discussões relacionadas aos temas e no desenvolvimento de projetos estratégicos. Isso é um aumento de 113% quando comparado ao ano anterior.
Como resultado, foram registrados dados como 40,6% dos cargos executivos ocupados por mulheres e 62% de trainees negros — em 2021 eram 6%. “Nossos times estão em mais de 1.000 laboratórios e 15 hospitais e precisam representar a diversidade do país”, afirma Tropardi. Fora da companhia, a Dasa segue investindo em capacitação de profissionais de saúde, professores e merendeiras em projetos como o da Rede Mondó, na Ilha do Marajó.
Para os pacientes, um avanço de impacto social é o histórico em uma única plataforma para a gestão de saúde. “Isso melhora a experiência do paciente e torna o diagnóstico mais assertivo”, diz a executiva. Outra iniciativa foi o projeto Genov, que sequenciou aproximadamente 21.000 amostras de SARS CoV-2, sendo 14.000 somente em 2022.
“Os nossos números são encaminhados para o Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), contribuindo para visões mais abrangentes do monitoramento genômico.” O trabalho foi responsável por identificar no Brasil o primeiro caso da subvariante ômicron XBB.1.5.