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ESG é relevante para mais de 70% dos profissionais em empresas brasileiras, diz estudo

Panorama divulgado pela TOTVS em primeira mão à EXAME revela oportunidades na agenda e aponta que o pilar ambiental lidera as preocupações

O estudo também apontou que 51% reconhecem ações efetivas de ESG dentro das companhias em que atuam

O estudo também apontou que 51% reconhecem ações efetivas de ESG dentro das companhias em que atuam

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 16h23.

A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) está se consolidando cada vez mais nas empresas brasileiras, mas ainda enfrenta desafios em termos de conhecimento e aplicação.

Um estudo divulgado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em primeira mão à EXAME revelou que 77% dos profissionais acreditam na relevância do tema e 51% reconhecem ações efetivas dentro das companhias em que atuam, mas 26% ainda desconhecem o conceito.

Sérgio Sério, diretor de Sustentabilidade e Relações com Investidores da TOTVS, destaca que a falta de conhecimento sobre ESG pode ser vista como uma oportunidade. "Incorporar os princípios da agenda nas diversas esferas organizacionais não apenas fortalece a cultura interna, mas também cria uma base sólida para o crescimento sustentável", disse.

Segundo o executivo, a abordagem holística torna a empresa mais resiliente, inovadora e capaz de gerar valor de longo prazo para todo o ecossistema. 

Entre os respondentes que já conhecem o tema, 21% apontaram que suas empresas possuem uma área dedicada a ESG, enquanto 16% contam com uma pessoa responsável por estas iniciativas.

Diante do cenário, as perspectivas são positivas: 90% dos profissionais de finanças e 94% dos de Recursos Humanos acreditam que estas práticas verdes devem ganhar força nos próximos três anos. Cerca de 66% dos participantes também reconhecem que estas já estão em curso ou em fase de desenvolvimento em suas organizações.

Pilar ambiental lidera as preocupações

A análise também indica que o pilar ambiental é a principal associação ao ESG, mencionado por 54% a 68% dos profissionais, dependendo da área.

A preservação do meio ambiente foi a prioridade citada por 1/3 dos entrevistados, seguida pela sustentabilidade da produção e pela redução de emissões de gases do efeito estufa e outros poluentes nocivos.

Sérgio complementa que as empresas estão cada vez mais pressionadas a mitigar riscos e explorar oportunidades socioambientais em meio ao aumento de eventos climáticos extremos e destaca que a TOTVS busca alinhar suas estratégias de negócios a estes princípios, priorizando inovação e responsabilidade com as gerações futuras.

No pilar social, os principais temas citados foram diversidade e inclusão. Já em governança, se destacam liderança orientada para ESG, segurança de dados e 'compliance'.

Tecnologia ainda incipiente

Apesar do avanço na conscientização sobre a agenda no Brasil, o uso da tecnologia como suporte ainda é incipiente. Segundo o estudo, 79% das empresas entrevistadas não utilizam sistemas para gestão de ESG.

Por outro lado, a automação e a inteligência de dados podem ser cruciais para coordenar e mensurar estas ações, além de produzir relatórios amplamente utilizados para reportar impactos como GRI e SASB.

"A tecnologia precisa ser adotada para que as ações sejam mais precisas, coordenadas e melhor mensuradas para gerar valor ao negócio. Inclusive, é ponto chave para a apresentação com qualidade de relatórios e será cada vez mais um suporte para construção de um futuro sustentável”, acrescentou Sérgio. 

Por que investir em ESG?

Os participantes apontaram que o principal motivo para adotar práticas ESG é “porque é o certo a ser feito” (46%). Outros citaram o cumprimento de leis (22%) e a exigência de clientes ou consumidores (12%). Segundo a TOTVS, o panorama reflete o potencial da agenda para integrar valores éticos e competitividade ao ambiente corporativo. 

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