ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Eletrificação, um caminho para a mobilidade sustentável na Localiza

Localiza é vencedora na categoria Transporte e Logística no Melhores do ESG 2023

Bruno Lasansky, CEO da Localiza (Localiza/Divulgação)

Bruno Lasansky, CEO da Localiza (Localiza/Divulgação)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 11 de junho de 2023 às 18h00.

Última atualização em 13 de junho de 2023 às 11h20.

Com uma frota de quase 600.000 veículos e aproximadamente 15 milhões de clientes, a Localiza percebeu que sem uma plataforma de mobilidade sustentável o futuro da companhia poderia se tornar cada vez mais contestado por investidores, setor financeiro e consumidores. Afinal, em um negócio que se baseia no uso de veículos por terceiros, controlar as emissões de carbono é um desafio permanente.

Para diminuir a exposição a questões ambientais, um dos pilares do ESG dentro da companhia é a redução e a neutralização de carbono, que se soma à transformação social (com a igualdade de oportunidades por meio do empreendedorismo) e à governança.

No dia a dia do negócio, a Localiza tem colocado em prática ações para diminuir as emissões. Hoje, 54% de toda a energia consumida vem de fontes renováveis, por meio de fazendas solares e painéis fotovoltaicos instalados nas agências.

Neutralização das emissões

Desde 2019, a Localiza já neutraliza as emissões dos escopos 1 e 2. Bruno Lasansky, CEO da Localiza, diz ver “uma grande oportunidade” no escopo 3, relacionado aos clientes.

“O Brasil tem uma grande tecnologia, que é o motor flex. Quando consideramos o dióxido de carbono capturado desde o plantio da cana-de-açúcar, temos uma realidade comparável à do carro elétrico na Europa. Essa performance é ainda melhor quando pegamos o motor a etanol e adicionamos a eletrificação [gerador no carro ou plug in”, diz Lasansky.

Uso de etanol e pegada de carbono

Como líder no segmento de mobilidade, o executivo explica que uma das prioridades da companhia é aumentar a conscientização entre os clientes sobre o uso do etanol — 70% deles, segundo levantamento, já optam por esse combustível. Internamente, a adoção do etanol é de 100%.

Outra forma encontrada pela empresa de levar informação e engajamento aos motoristas é por meio do programa Neutraliza, que oferece a possibilidade de neutralizar a pegada de carbono durante a locação do veículo por meio do pagamento de uma taxa diária de 1,99 real.

“Enquanto líderes do mercado, temos de construir pontes para o futuro. Acredito que ainda vamos passar por muitas soluções. Agora, por exemplo, estamos desbravando o carro elétrico”, conta o CEO.

Veículos elétricos e abastecimento

Desde o ano passado, a Localiza tem um programa com a participação de 200 motoristas de aplicativos que utilizam veículos elétricos da Renault. Em parceria com a Raízen, os carros são abastecidos nas agências da locadora a um valor subsidiado.

Segundo Lasansky, a empresa entendeu que tinha de “sentir o carro elétrico”. Claro que há entraves, como o desafio de expandir a rede de abastecimento, ainda muito restrita aos grandes centros urbanos, e o custo desse tipo de veículo. O programa foi lançado em setembro do ano passado e, ao completar o primeiro ano, será feita uma avaliação sobre os pontos positivos e os desafios.

“Até que tenhamos mais clareza dos resultados e para onde seguir, manteremos em paralelo o esforço de conscientizar os clientes com ações como o Neutraliza e o estímulo ao uso do etanol, tanto em contratos com empresas quanto para a pessoa física”, detalha.

Acompanhe tudo sobre:Melhores do ESG 2023LocalizaCarbonoPegada de carbono

Mais de ESG

Setores da saúde e moda ganham diretrizes para unir justiça climática na estratégia empresarial

Capital da Índia fecha todas as escolas primárias devido à poluição; entenda

Como a integração de setores energéticos pode transformar a resiliência e a sustentabilidade?

Cientistas brasileiros concorrem a prêmio de US$ 5 milhões sobre tecnologia e biodiversidade