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Queimadas no Mato Grosso do Sul: mudanças climáticas e risco ambiental coloca economia em situação de vulnerabilidade (Mayke Toscano/Secom-MT/Divulgação)
Reuters
Publicado em 21 de outubro de 2020 às 10h18.
Eventos climáticos extremos têm se tornado mais frequentes no mundo, com possibilidade de afetar as decisões da autoridade monetária e trazer riscos ao sistema financeiro, reforçou a diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central, Fernanda Nechio, nesta quarta-feira.
"Riscos climáticos, incêndios, secas, enchentes, temperaturas extremas afetam preços relativos na economia e portanto podem ter impacto nas nossas decisões de política monetária", disse Nechio em seminário virtual da Febraban e do BIS (Banco Internacional de Compensações).
"Esses mesmos eventos extremos põem em risco o sistema financeiro nacional, podendo alterar a demanda por moeda, os valores dos bens físicos, colaterais, além de trazerem riscos financeiros altos para a sociedade como um todo", acrescentou a diretora, ao justificar o fato de a agenda de trabalho do BC ter recentemente incorporado a dimensão da sustentabilidade.