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Digital Favela, da Favela Holding, anuncia expansão internacional: novo destino é a Angola

País foi escolhido pela presença de uma população jovem com acesso a plataformas digitais, como Instagram e TikTok

Celso Athayde (CUFA e Favela Holding) e Tiago Trindade, sócio e cofundador da Digital Favela, anunciam ampliação da estratégia da companhia

Celso Athayde (CUFA e Favela Holding) e Tiago Trindade, sócio e cofundador da Digital Favela, anunciam ampliação da estratégia da companhia

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 15h00.

A Digital Favela, empresa especializada em conectar marcas a criadores de conteúdo de comunidades periféricas, anunciou nesta semana sua primeira expansão internacional. Angola foi o país escolhido como ponto inicial para a internacionalização da companhia, que integra o grupo Favela Holding.

Os executivos da empresa visitaram recentemente o país para avaliar o mercado local. Tiago Trindade, sócio e cofundador da Digital Favela, acompanhou Celso Athayde, fundador da CUFA (Central Única das Favelas) e atual CEO da Favela Holding, em viagem exploratória para estabelecer contatos com parceiros potenciais.

Segundo comunicado divulgado pela empresa, Angola apresenta características que favoreceriam o modelo de negócio: um mercado digital em desenvolvimento e uma população jovem com acesso a plataformas como Instagram, TikTok e YouTube. De acordo com uma pesquisa da Organização das Nações Unidas, 64% da população angolana possui menos de 25 anos, indicando um potencial aquecimento desse mercado.

Desafios para o mercado digital

No entanto, a companhia reconhece desafios significativos, incluindo o acesso limitado à internet em diversas regiões e a baixa maturidade do mercado publicitário digital local.

"Encontramos uma oportunidade de mercado que se alinha à nossa missão de amplificar vozes periféricas", afirmou Guilherme Pierri, co-CEO da Digital Favela, em declaração oficial. A estratégia inclui a implementação do mesmo modelo utilizado no Brasil: uma plataforma intermediária entre marcas e influenciadores, com foco em comunidades periféricas.

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A CUFA, organização parceira da Digital Favela, já mantém operações em diversos países africanos, o que facilitou os contatos iniciais no mercado angolano. A empresa planeja oferecer programas de capacitação para influenciadores locais.

Após a fase inicial em Angola, a empresa pretende avaliar a expansão para outros países africanos.

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