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Descomplicando setor: entenda como funciona o sistema elétrico brasileiro

Conheça processo que leva energia elétrica até sua casa

Sem um sistema elétrico bem estruturado, teríamos apagões frequentes, contas de luz mais caras e dificuldades para ter qualidade de vida. (Washington Alves/Reuters)

Sem um sistema elétrico bem estruturado, teríamos apagões frequentes, contas de luz mais caras e dificuldades para ter qualidade de vida. (Washington Alves/Reuters)

Publicado em 24 de fevereiro de 2025 às 14h00.

Última atualização em 28 de março de 2025 às 14h49.

Imagine que você ligou uma lâmpada em casa. Parece simples, certo? Mas a energia que ilumina seu espaço percorreu um longo caminho para chegar até você. O sistema elétrico brasileiro é como uma máquina gigante e bem ajustada, que trabalha dia e noite para que todos tenham acesso à eletricidade.

O que é o setor elétrico?

O setor elétrico é um sistema complexo que precisa operar de forma coordenada, como uma grande engrenagem. Cada componente – geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia – deve funcionar em sintonia para garantir a confiabilidade do fornecimento. Essa estrutura é supervisionada por diferentes órgãos, que asseguram que a máquina funcione adequadamente.

Etapas do setor elétrico:

  • Geração: é onde a energia nasce. Usinas hidrelétricas, solares, eólicas e termelétricas entram em ação para produzir eletricidade. No Brasil, cerca de 50% da capacidade instalada tem origem nas hidrelétricas, mas outras fontes também são exploradas para diversificar a matriz energética;
  • Transmissão: depois de gerada, a energia precisa viajar até as cidades. Isso acontece por meio de uma rede de mais de 170 mil quilômetros de linhas de alta tensão, que funcionam como se fossem rodovias para a energia;
  • Distribuição: nas cidades, as distribuidoras assumem o trabalho de levar energia para cada casa ou empresa, garantindo que tudo funcione;
  • Comercialização: por fim, a energia é comprada e vendida. Grandes empresas podem negociar diretamente com fornecedores no chamado Mercado Livre de Energia, enquanto as residências dependem das distribuidoras locais.

E quem coordena tudo isso?

O setor elétrico funciona graças à atuação de várias instituições, cada uma com atribuições específicas, criadas por leis aprovadas pelo Congresso Nacional:

  • CNPE (Conselho Nacional de Política Energética): formula as diretrizes da política energética do Brasil, priorizando a segurança no fornecimento e a competitividade do setor;
  • CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico): monitora a confiabilidade do fornecimento de energia, garantindo que não ocorram falhas no sistema;
  • MME (Ministério de Minas e Energia): planeja e define as políticas para garantir energia suficiente no país;
  • EPE (Empresa de Pesquisa Energética): faz estudos e projeções para o futuro do setor;
  • ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica): regula e fiscaliza o mercado, garantindo tarifas justas;
  • ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico): coordena a operação do sistema, visando segurança de suprimento e eficiência a utilização de recursos;
  • CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica): registra e viabiliza a comercialização de energia elétrica no Brasil.

Por que isso é importante?

Sem um sistema elétrico bem estruturado, teríamos apagões frequentes, contas de luz mais caras e dificuldades para ter qualidade de vida. Manter e expandir esse sistema de forma eficiente é fundamental para que o país continue a crescer, enfrentando os desafios de um mundo cada vez mais afetado pelo aquecimento global.

Ficou interessado para saber mais? Confira aqui um infográfico produzido pela PSR ilustrando como funciona o setor elétrico brasileiro.

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