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Baku, capital e centro comercial do Azerbaijão, que sediará a COP29 (Orkhan Musayev/Unsplash)
Editora ESG
Publicado em 17 de outubro de 2024 às 16h35.
Em reunião organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) em Brasília para coordenação com a sociedade civil para COP29, Gustavo Westmann, assessor internacional da Secretaria-Geral da Presidência da República, deu detalhes sobre a participação da delegação brasileira na Conferência e destacou recomendações da ONU para que os países foquem nas negociações.
De acordo com o porta-voz, recomendações diretas da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) pediram racionalização das participações e maior estímulo a aproximação entre negociadores e sociedade civil.
Gustavo informou que neste ano, a delegação brasileira será menor que na edição anterior, em Dubai, com cerca de 1400 participantes, entre academia, setor privado e sociedade civil, além de membros do governo. O presidente Luis Inácio Lula da Silva chega a Baku no dia 12, onde fica até o dia 14, pela manhã.
Delegação diversa, mas com menos conhecimento
Embora menor que a do ano anterior, esta deve ser a delegação mais diversa na história das participações do Brasil quando, conforme o assessor, um grupo social muito restrito atuava. "Nesta edição, teremos um maior número de indígenas e de organizações preocupadas com questões raciais", afirmou. "Por outro lado, isso gera um desequilíbrio de conhecimento. A expectativa é que na COP30, tenhamos uma delegação mais nivelada".
Gustavo Westmann salientou ainda o desafio que o governo brasileiro tem enfrentado pelas peculiariades em torno da COP29 que, em suas palavras, consistem em um gap entre a COP28 e a COP30 - desde um relativo desânimo entre atores até o questões relativas ao contexto geopolítico em Baku.
Porém, mirando o horizonte de COP de Belém do Pará, serão concentrados esforços para que o pavilhão brasileiro seja um ponto de encontro da sociedade civil global, e não somente para brasileiros se comunicando entre brasileiros.