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Desde 2013, o festival é um dos principais do Brasil desde e acontece em meio à natureza, trazendo em seu DNA as preocupações ambientais e sociais
Repórter de ESG
Publicado em 26 de outubro de 2024 às 06h00.
Unindo música, arte e diversão em meio à natureza, o Rock the Mountain promete agitar o mês de novembro no Rio de Janeiro e neste ano, avança para se tornar um dos mais sustentáveis do Brasil.
Partindo da premissa que a música tem o poder de transformar o mundo e eventos podem ser agentes de mudanças positivas no planeta, a 9º edição celebra o alcance da neutralidade de carbono em 2024. Com o marco, 100% das emissões geradas durante os quatro dias da programação ( 9, 10, 16 e 17/11) serão compensadas por meio do investimento em projetos de plantios de árvores nativas de mata atlântica e energias renováveis.
A conquista se dá em parceria com a Gás Verde, maior produtora de biometano da América Latina, que utiliza o biogás de resíduos de aterros sanitários para produzir o combustível renovável. O biometano é utilizado em indústrias e para abastecer veículos, em substituição aos fósseis -- reduzindo consideravelmente as emissões. A neutralização do festival se dá por meio do certificado BIORec, que a companhia emite atestando o atributo limpo deste biocombustível.
Alinhado a seus esforços e compromissos ESG, o Rock the Mountain também deu início ao processo de certificação do ISO 20121 -- o principal selo de gestão para sustentabilidade no setor.
Ricardo Bräutigam, sócio-criador do Rock the Mountain, disse em nota que o festival sempre teve o cuidado de ser inclusivo e abrangente, além de olhar atentamente ao que está acontecendo no Brasil e no mundo. "Além da motivação em ter uma diversidade de estilos musicais, sempre tivemos o cuidado com as questões ambientais, buscando proporcionar entretenimento verdadeiramente sustentável, com um espaço de alimentação sem proteína animal, pensando na procedência dos alimentos e no meio ambiente como um todo”, escreveu.
Com apoio da Boomerang Soluções Ambientais, empresa que desenvolve projetos de alta referência em sustentabilidade, o festival também aposta em uma série de ações verdes nesta edição.Ana Paula Vieira, sócia da Boomerang, destacou que o compromisso da companhia é contínuo e a cada edição, há uma busca por inovação e superação das metas. Em 2023, as práticas implementadas já reduziram significamente a pegada de carbono e resíduos. “Nossa jornada em busca de um futuro mais verde se iniciou com a implementação de diversas práticas que minimizam os impactos ambientais e maximizam os benefícios para a comunidade. Neste ano, não será diferente”, disse, também em nota.
Alimentação Consciente: a praça de alimentação e a área de backstage e dos artistas terão refeições 100% vegetarianas.
Redução de resíduos: este será o primeiro festival de música no Brasil a não permitir a distribuição de latas de alumínio, garrafas de vidro ou garrafas plásticas de uso único.
Reciclagem: implementação de um sistema eficiente de coleta seletiva e compostagem, desviando mais de 90% dos resíduos de aterros sanitários.
Acessibilidade: garantia de que todas as pessoas tenham acesso ao evento, independentemente de suas necessidades.
Campanhas de sensibilização: conscientização para engajar artistas, patrocinadores, fornecedores e todo público nas ações.
Mobilidade verde: opções de transporte compartilhado para reduzir as emissões.
Cenografia: os cenários e produção de artistas reutilizam 80% dos materiais de anos anteriores, evitando a geração de mais lixo.
Melhorias na cidade: como legado, o festival contribui com reformas no Parque Municipal, no gramado, pista de skate, plantio de mudas, obras de drenagem e outras construções.
Doação de alimentos: por meio do Ingresso Meia Solidária, a campanha arrecada mais de 15 toneladas de alimentos a cada ano e distribui para instituições sociais de Petrópolis.
Reciclagem de óleo: mais de 60 litros de óleo de cozinha usados anualmente no festival são transformados em sabão e doados para famílias do projeto Incluir Petrópolis, que apoia famílias atípicas e pessoas com deficiência.
Investimento positivo: mais de 100 mil reais são destinados para cortesias e listas Trans e PCDs.
Social Hub e Eco Hub: destinação de espaços exclusivos para apoiar projetos socioambientais. Já passaram por lá Greenpeace; CUFA – Petropólis; Relevo Store – upcycling de guarda-chuvas; Projeto Águas; Aloha -doação de tampinhas; ONG Sustenta Elas; ONG Todos juntos, Ninguém sozinho e outros.
Combate ao assédio: campanhas que informam através de conteúdos e canais para denúncias de assédio e importunação sexual.