ESG

CEO da Tegra: “Sustentabilidade é questão de sobrevivência”

No segundo vídeo da série ESG 360, Bira Freitas fala sobre carbono zero, logística reversa, e como as novas gerações estão mudando a construção civil.

 (iStock/iStockphoto)

(iStock/iStockphoto)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2021 às 12h33.

Última atualização em 26 de novembro de 2021 às 11h09.

Renata Faber

O setor de construção civil tem vários desafios ambientais e sociais. Na parte ambiental, a indústria de cimento é grande emissora de carbono, e o processo de construção gera muitos resíduos. Do lado social, as condições de trabalho dos colaboradores nas obras são pontos de atenção.

Apesar dos desafios da indústria, a Tegra tem se destacado pelas práticas sustentáveis. “Para nós, sustentabilidade é questão de sobrevivência”, explica Bira Freitas, CEO da incorporadora. Como exemplo de boas práticas, Freitas fala sobre a “obra carbono zero” e o programa de logística reversa de resíduos.

Quer se especializar em ESG? Aproveite as ofertas da Black Friday para cursos e MBAs sobre o tema:

Com relação à emissão de carbono, a Tegra compensa as emissões de escopos 1, 2 e 3. “Mas compensar não é o suficiente. Precisamos reduzir nossas emissões, e compensar apenas a parte que não conseguimos diminuir”, diz Freitas. Para isso, a empresa está trabalhando junto com a Votorantim no desenvolvimento de um tipo de cimento com grande redução de emissões.

Na parte social, a Tegra investe em segurança, saúde e educação dos colaboradores. “Temos um programa de analfabetização zero nas nossas obras”, afirma Freitas. Outro stakeholder que está no centro das atenções da Tegra são os clientes. “Para nós, o cliente é ‘o’ stakeholder”, explica Bira. Um exemplo do compromisso com os clientes é o fato de todas as obras da Tegra terem um painel com contagem regressiva até a entrega. “Isso mostra muito respeito com os clientes”, complementa Bira.

E, se a Tegra está sendo capaz de endereçar todos os pontos materiais do setor de construção civil, é porque ESG não é uma agenda recente na companhia. “A alta liderança e a operação sempre foram conectadas com os princípios de sustentabilidade por meio de um programa criado em 2017. Esse tsunami ESG dos últimos dois anos não pegou a empresa de surpresa porque ela já estava mais avançada para as demandas do mercado frente à urgência imposta pela mudança climática e, principalmente, para as oportunidades que se apresentam", explica Velma Gregório, consultora de estratégia ESG da ÓGUI.

Assista a mais um episódio da série ESG 360 no link abaixo.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:Construção civilEXAME-no-InstagramImobiliárias

Mais de ESG

Como negociar no After Market da B3

Setores da saúde e moda ganham diretrizes para unir justiça climática na estratégia empresarial

Capital da Índia fecha todas as escolas primárias devido à poluição; entenda

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada