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Biofertilizante, exoesqueleto e óculos inteligentes: Samsung premia iniciativas de escolas públicas

A partir do projeto Solve for Tomorrow, que apresentou seus ganhadores em dezembro, a companhia de tecnologia destacou iniciativas de inovação de jovens de todo o país

O projeto voltado para a dignidade menstrual foi finalista do Solve for Tomorrow 2024, programa global da Samsung

O projeto voltado para a dignidade menstrual foi finalista do Solve for Tomorrow 2024, programa global da Samsung

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 14h31.

Última atualização em 6 de janeiro de 2025 às 15h06.

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Quatro alunas da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré, em Manacapuru (AM), desenvolveram um absorvente que “lê” o fluxo menstrual e as secreções. Chamado de Jaci, o protótipo identifica em cada ciclo se o pH da usuária está normal, ácido ou básico, o que indica possíveis alterações na saúde da mulher.

Além de promover a dignidade menstrual na cidade, localizada na região metropolitana de Manaus, o projeto, de acordo com as estudantes, também aumenta o acesso à informação sobre esse tema. “Nós oferecemos palestras informativas para as meninas do ensino médio e do fundamental, contribuindo com informações bastante precisas”, conta Laís Araújo, uma das alunas envolvidas na inovação.

Já Carla Ramos, outra estudante integrante do projeto, explica que a iniciativa pode mudar a discussão sobre saúde feminina hoje. “Estamos muito felizes em saber que seremos a geração que vai quebrar o tabu de falar sobre esse assunto”, disse.

O projeto voltado para a dignidade menstrual foi finalista do Solve for Tomorrow 2024, programa global da Samsung. A companhia de tecnologia atua com escolas públicas de todo o país para o desenvolvimento, melhoria e premiação de projetos inovadores em diferentes áreas, como saúde, meio ambiente e inclusão.

Em sua 11ª edição, o aumento de inscrições de projetos de meninas e mulheres foi um dos destaques. A alta de alunas inscritas, divulgada em primeira mão para a EXAME, é de 37,9% na comparação com o ano anterior. Já entre as professoras que lideram o projeto, o aumento foi de 26,5% no mesmo período. Já entre os projetos premiados, a divisão foi igualitária entre professores homens e mulheres.

Para Helvio Kanamaru, diretor de ESG e cidadania corporativa da Samsung para a América Latina, o aumento na participação feminina representa um marco para o programa. “Garantimos que alunas e professoras tenham o respaldo de uma plataforma educativa para destacar os temas que são importantes para elas, além de propor as soluções inovadoras que idealizaram”, explica.

Ele ainda conta que projetos voltados para o público feminino trazem a tona temas importantes sobre a vida e a saúde da mulher e evidenciam o protagonismo feminino nas ciências e na educação.

A Região Norte do país foi a responsável pela maior alta de inscrições de projetos, com 39% mais do que em 2023. O Nordeste também viu uma alta significativa, com 11% de inscrições acima do ano anterior. A alta geral de projetos inscritos foi de 19%.

Projetos premiados

Ao todo, três projetos foram vencedores da competição nacional. Entre os prêmios fornecidos estão computadores, tablets, celulares, fones de ouvido, projetores de imagem, incentivos para a pesquisa e estudo nas escolas.

Conheça os projetos selecionados:

A iniciativa Filtropinha, criada por alunos de Carnaíba (PE) desenvolveu um filtro de baixo custo a partir da casa da fruta-pinha para reduzir a poluição e danos ambientais da manipueira, líquido extraído da mandioca durante a fabricação da farinha. Além disso, o resíduo pode ser utilizado como um biofertilizante para comunidades rurais e quilombolas.

O H.E.R – Exoesqueleto de Mão para Reabilitação – foi criado por alunos de Franco da Rocha (SP). Trata-se de um dispositivo que fornece suporte ergonômico para pessoas com dificuldades motoras e deficiência física nas mãos e braços. A partir da criação, o grupo gerou uma solução para a execução de movimentos finos, como escrever e desenhar, difíceis para essa população.

A terceira posição ficou com o E-vision, óculos inteligentes desenvolvidos por estudantes de Itaitinga (CE). O objetivo é facilitar a leitura de textos impressos que não estão em braille, possibilitando a inclusão de pessoas com deficiência visual.

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