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Usina Belo Monte planta 2,2 milhões de árvores e evita perdas pela seca na Amazônia

A Norte Energia investe em reflorestamento e preservação ambiental, com metas de recuperação de 7,6 mil hectares de floresta até 2045

 (Agência Senado/Divulgação)

(Agência Senado/Divulgação)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 20 de abril de 2025 às 09h25.

Última atualização em 20 de abril de 2025 às 09h25.

A Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, capturou 176 mil toneladas de carbono da atmosfera a partir do plantio de 2,2 milhões de árvores nativas da Amazônia. Desde 2011, a Norte Energia, concessionária da Usina, desenvolve ações de restauração florestal e, até o momento, recuperou 2,5 mil hectares de floresta, o equivalente a 3 mil campos de futebol.

O plantio de cada árvore contribui com a remoção de cerca de 15,4 kg de CO₂ por ano, ajudando a reduzir a quantidade de gases do efeito estufa presentes na atmosfera. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a melhoria dos processos naturais, como o aumento da absorção de CO₂ pelas árvores, é uma das formas mais eficazes de combater o aquecimento global.

Além de ajudar a combater as mudanças climáticas, as áreas reflorestadas contribuem para a preservação da biodiversidade local e para a proteção do solo e dos recursos hídricos, fundamentais para o equilíbrio ecológico da região.

Qual a relação entre o desmatamento e as hidrelétricas?

A restauração florestal realizada por Belo Monte também está diretamente ligada à preservação do regime de chuvas da região amazônica, essencial para a geração de energia hidrelétrica.

O desmatamento da Amazônia tem levado à perda de capacidade de geração de energia das duas maiores usinas hidrelétricas do Brasil, Itaipu, no Rio Paraná, e de Belo Monte, no Rio Xingu. Um estudo realizado pela PUC-Rio revelou que as perdas somam cerca de 3.800 gigawatt-hora por ano, o suficiente para abastecer 1,5 milhão de pessoas. Isso representa mais de R$ 1 bilhão em receitas anuais no setor elétrico.

Essas perdas são causadas pela alteração no regime de chuvas da região, essencial para o funcionamento de usinas hidrelétricas. A pesquisa analisou o impacto do desmatamento nas chuvas que abastecem as duas usinas, responsáveis por 23% da geração hidrelétrica do país.

Metas de reflorestamento

A Norte Energia tem como meta recuperar 7,6 mil hectares de floresta até 2045, o que corresponde ao plantio de 5,5 milhões de mudas nativas. O licenciamento ambiental do projeto também inclui o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que visa a recuperação das áreas afetadas pela construção da hidrelétrica. Até agora, mais de 1,7 milhão de mudas foram plantadas, recuperando 1.607 hectares da área prevista.

“Os resultados alcançados até agora refletem nosso compromisso com a sustentabilidade e o futuro da Amazônia. As ações de recuperação ambiental não apenas fortalecem o ecossistema, mas também beneficiam as comunidades locais, promovendo qualidade de vida e desenvolvimento sustentável”, afirma Bruno Bahiana, superintendente Socioambiental e do Componente Indígena da Norte Energia.

Ações de preservação e geração de trabalho

Os esforços da Norte Energia para promover a restauração ecológica também geram trabalho e renda para a população local. Desde 2015, a empresa mantém o Centro de Monitoramento Remoto da Funai, que ajuda a proteger 98% das Terras Indígenas do país, com o auxílio de satélites para monitoramento de desmatamentos, incêndios e atividades ilegais em áreas da Amazônia.

Além disso, a empresa tem investido no Programa de Recomposição da Cobertura Vegetal, que já plantou 541.708 mudas nas Áreas de Preservação Permanente dos reservatórios de Belo Monte. Essas áreas desempenham papel crucial na qualidade do ar, no ciclo da água e na proteção do solo.

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