Programa social Fazer o Bem Faz Bem, da JBS: verba de 400 milhões de reais para saúde, ação social e ciência (JBS/Divulgação)
Com o recente lançamento do programa Juntos pela Amazônia, que mostra o compromisso da JBS com a região, a segunda maior empresa de alimentos do mundo reforça seu papel de cidadania corporativa na sociedade brasileira. “A JBS quer fazer a diferença tanto na esfera ambiental quanto na social”, afirma Joanita Maestri Karoleski, presidente do Fundo JBS pela Amazônia e ex-gestora do Fazer o Bem Faz Bem, ambas iniciativas da JBS.
Levar uma executiva, como a ex-CEO da Seara, para ações relacionadas ao terceiro setor foi a forma encontrada pela JBS para aproveitar a experiência corporativa nas iniciativas sociais e, desse modo, garantir a eficiência dos programas. Os resultados já apareceram nas primeiras ações do Fazer o Bem Faz Bem, que teve início antes do Juntos pela Amazônia.
Reformulado em março do ano passado para endereçar problemas causados pela pandemia, o programa social Fazer o Bem Faz Bem, da JBS, destinou uma verba de 400 milhões de reais para três frentes: saúde, ação social e ciência. A definição da estratégia de atuação foi rápida, diante da emergência da situação. Já em março, quando a pandemia chegou ao Brasil, a companhia iniciou, por meio da divisão JBS Higiene & Limpeza, a produção de 2 milhões de sabonetes. No dia 30 daquele mês, 300.000 kits de produtos de higiene começaram a ser distribuídos em lares de idosos próximos às fabricas da empresa e em comunidades carentes das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, numa ação coordenada com a Central Única das Favelas (Cufa). Também em março foram organizadas doações de equipamentos de proteção individual (EPIs) a algumas prefeituras e a entrega de produtos de higiene em aldeias indígenas. Diante do avanço da pandemia no Brasil, a JBS anunciou em maio a doação de 400 milhões de reais para o enfretamento do novo coronavírus. De lá para cá, mais de 290 municípios foram beneficiados.
A eficiência do programa e seu legado são visíveis. Dois hospitais permanentes foram construídos e 88 ambulâncias foram entregues, assim como 365 respiradores, 1.479 monitores multiparâmetros, 18 milhões de EPIs, 1.880 camas clínicas e de UTI, 1 milhão de litros de produtos de higiene e limpeza e 560.000 cestas básicas. Também foram realizadas 15 obras de reforma e expansão de unidades de saúde, bem como 39 pesquisas científicas e tecnológicas sobre a covid-19. Os projetos científicos apoiados estão ligados às principais instituições de pesquisa do país, como Fiocruz, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Maringá, para citar apenas algumas.
No total, 2 milhões de pessoas foram atendidas pelas ONGs beneficiadas pelo programa e 77 milhões de brasileiros foram impactados. A JBS também providenciou o fretamento de aviões para trazer ao Brasil equipamentos médicos e de proteção individual, que foram comprados por alguns estados e municípios. O transporte foi viabilizado por meio do apoio logístico da empresa.
“Foi definido, desde o início, que se investiriam 400 milhões de reais e que a JBS queria deixar um legado. Mais de 60% do que foi investido ficou como legado, incluindo os dois hospitais entregues em tempo recorde, em menos de 35 dias cada um”, pontua a executiva.
É uma prova de como a iniciativa privada é importante nestes momentos. A experiência trazida do ambiente corporativo permitiu a agilidade, o uso assertivo dos recursos e a entrega eficiente. “Desejamos que essa ação inspire e contagie mais empresas”, diz Joanita.