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Após privatização, Emae lança projeto de corredor ecológico em São Paulo

A primeira ação da companhia nesta nova fase prevê investimentos de mais de R$ 3 milhões com o plantio de 100 mil mudas de árvores nas regiões do reservatório Billings e Rio Pinheiros

O corredor ecológico de 100 km se estenderá da capital a a Região Metropolitana do Estado (Emae/Divulgação)

O corredor ecológico de 100 km se estenderá da capital a a Região Metropolitana do Estado (Emae/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 15h59.

Última atualização em 22 de janeiro de 2025 às 16h00.

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) anunciou nesta quarta-feira (22) seu primeiro grande investimento em sustentabilidade após a privatização.

Com um aporte de R$ 3,2 milhões, o projeto de restauração prevê o plantio de 100 mil mudas de árvores nativas nas margens do Reservatório Billings e do Rio Pinheiros, em São Paulo. O início das atividades está previsto para este primeiro trimestre de 2025.

A ideia é conectar áreas de floresta em um corredor ecológico de 100 km que se estende da capital a a Região Metropolitana do Estado e inclui os municípios de São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. 

As ações integram as comemorações pelos 100 anos do Reservatório Billings e terão apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) do Governo do Estado de São Paulo.

Karla Maciel, CEO da Emae, destacou que a sustentabilidade se tornou um pilar estratégico da companhia de energia e que o projeto marca um momento inédito e investimentos robustos na agenda ESG.

Aliado no combate à crise climática

Os corredores ecológicos buscam proteger margens de corpos d’água, promovendo a biodiversidade e ajudando no combate às mudanças climáticas, destacou a Emae no lançamento.

Serão plantadas árvores como ipês, ingás, aroeiras e jerivás, nativas do bioma Mata Atlântica. As espécies seguirão manuais técnicos para garantir o desenvolvimento adequado.

Segundo Karla, o foco é na recuperação ecológica em áreas estratégicas, criando benefícios tanto para a fauna quanto para a sociedade e impactos diretos na preservação ambiental e sequestro de carbono. 

Impacto local

Além disso, a Emae se comprometeu a priorizar parcerias com produtores locais para aquisição das mudas, fomentando o desenvolvimento e a economia da região. Apostando em usinas com energia renovável em São Paulo, a companhia tem tentado diversificar suas fontes para alavancar a transição energética -- e quer expandir as ações.

“Apesar de nossa atuação já ser centrada em energia limpa, ampliar o impacto ESG é essencial. É importante que a iniciativa privada promova ações neste âmbito que vão além das suas compensações ambientais. É um ganho para a sociedade e um papel de todos”, complementou a CEO.

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