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Ambientalistas brigam na justiça contra suspensão de cobrança de pedágio em NY

Decisão da governadora de Nova York vale para Manhattan; objetivo do projeto de cobrança dos motoristas é reduzir o trânsito, melhorar a qualidade do ar e ter dinheiro para renovar o metrô

Emissões: estima-se que 700 mil veículos circulem diariamente pela região de Manhattan (AFP Photo)

Emissões: estima-se que 700 mil veículos circulem diariamente pela região de Manhattan (AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 25 de julho de 2024 às 20h03.

Várias organizações ambientais recorreram à justiça nesta quinta-feira, 25, para reverter a decisão da governadora do estado de Nova York de suspender a implementação de um pedágio urbano em Manhattan.

A cidade planejava impor uma tarifa de US$ 15 (R$ 84,5) aos veículos que entrassem na parte mais movimentada de Manhattan a partir de 30 de junho, com o objetivo de reduzir o trânsito, melhorar a qualidade do ar e obter recursos para renovar o antigo sistema de metrô da metrópole.

No entanto, diante dos protestos de estados vizinhos como Nova Jersey e das críticas de que a cobrança afetaria desproporcionalmente o comércio e os motoristas de menor poder aquisitivo, a governadora Kathy Hochul decidiu suspendê-la indefinidamente em 5 de junho.

Os autores alegam que a governadora não tem "nenhum papel na decisão" sobre a implementação do Programa de Tarifação da Congestão, como é oficialmente chamado o pedágio, e que a lei também não prevê uma "pausa indefinida" à escolha da governadora.

Além disso, alegam que a decisão de Hochul viola os direitos dos novaiorquinos a "um ar e água limpos e a um ambiente saudável".

A companhia que gerencia o metrô de Nova York, MTA, previa arrecadar anualmente com a tarifa cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,64 bilhões), que seriam usados para renovar as estações de metrô, melhorar a sinalização e financiar novos projetos de expansão.

No texto, os demandantes lembram que o parlamento do estado foi quem criou uma lei para a introdução da tarifa, que foi assinada pelo antecessor da governadora, Andrew Cuomo, em 2019, após décadas de debate público.

Este era o último esforço das autoridades locais, que desde 1970 consideram a imposição de tarifas aos veículos que entram em Manhattan para reduzir o trânsito e melhorar a qualidade do ar.

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