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A pressão aos conselheiros vem, principalmente, de acionistas e investidores (Morsa Images/Getty Images)
Rodrigo Caetano
Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 11h23.
Última atualização em 1 de abril de 2021 às 14h21.
Conselheiros empresariais precisam ficar atentos aos critérios ESG nas empresas. Segundo a consultoria PwC, conhecer com profundidade as estratégias socioambientais e de governança das suas empresas será uma exigência cada vez maior aos profissionais de conselho. Apesar disso, 46% dos conselheiros não acreditam que as mudanças ambientais causarão impacto à estratégia das companhias no futuro, e 58% afirma que a questão da desigualdade de renda não deve afetar o planejamento empresarial.
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A pressão aos conselheiros vem, principalmente, de acionistas e investidores. “Questões envolvendo estratégia, remuneração da diretoria e governança do conselho têm sido os principais assuntos”, diz uma cartilha produzida pela consultoria, intitulada “ESG no conselho: o que os conselheiros precisam saber”. “Mas, os investidores se interessam cada vez mais pela supervisão de riscos.”
Para Maurício Colombari, líder ESG da PwC, a demanda por conselheiros com competências ESG, atualmente, é maior do que a oferta. “Houve uma mudança no perfil dos conselhos”, afirma Colombari. “Daqui para frente, esse tipo de conhecimento passará a ser uma exigência.”
A atuação dos conselhos é importante em dois aspectos principais: na inclusão de critérios ESG na estratégia da companhia e na comunicação com o mercado. Segundo a PwC, os conselheiros precisam estar atualizados sobre as atividades da empresa e preparados para responder a perguntas dos investidores. Mais da metade dos conselheiros afirmam que se relacionam diretamente com acionistas.
Nesse sentido, a consultoria elaborou um guia de sete perguntas que todos os conselheiros precisam fazer à administração sobre ESG: