ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

50 Startups: conheça as tecnologias para produção de orgânicos em larga escala

ReNature e Agrosmart apostam na agricultura regenerativa, que simula processos naturais para proteger a safra. Fundadores participaram do podcast ESG de A a Z

Segundo Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart, o que impulsiona essa revolução é a capacidade de monitorar e coletar dados no campo (Alexis Prappas/Exame)

Segundo Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart, o que impulsiona essa revolução é a capacidade de monitorar e coletar dados no campo (Alexis Prappas/Exame)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 11h51.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2021 às 07h36.

Esta reportagem faz parte da série "50 startups que mudam o Brasil", publicada na EXAME. Conheça as demais empresas selecionadas

Dá para alimentar o mundo sem agrotóxicos? Essas startups dizem que sim. No décimo episódio do podcast ESG de A a Z, Felipe Villela, Mariana Vasconcelos e Guilherme Raucci, fundadores das startups ReNature e Agrosmart, explicam como a agricultura regenerativa pode ser uma solução para a barreira da escala na produção sem o uso de produtos químicos. Para eles, se livrar dos agrotóxicos é questão de tempo.

A Exame Academy lançou um curso sobre ESG -- práticas ambientais, sociais e de governança. Conheça agora

O termo “agricultura regenerativa” foi cunhado pelo americano Robert Rodale, que utilizou teorias de hierarquia ecológica para estudar os processos de regeneração nos sistemas agrícolas ao longo do tempo. Ela já é utilizada por empresas como Patagonia, Danone, Natura e General Mills. A técnica busca imitar os processos da natureza, ao contrário da agricultura tradicional, que depende de insumos externos para sua viabilidade. Dessa forma, é possível reduzir o consumo de água em 60%, de insumos em até 40%, aumentar a produtividade em até 20% e sequestrar entre 36 e 45 toneladas de carbono por hectare.

Segundo Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart, o que impulsiona essa revolução é a capacidade de monitorar e coletar dados no campo. “Essa é a base da agricultura regenerativa”, afirma. Ao compreender os ciclos naturais dos ecossistemas, é possível aproveitar as proteções naturais da vegetação para garantir um plantio livre de pragas: diversos cultivos são organizados no mesmo local, de forma que um tipo de vegetação proteja o outro.

ReNature e Agrosmart firmaram uma parceria, recentemente, para dar escala a esse tipo de agricultura. Os primeiros projetos em conjunto terão como foco as cadeias de produção de café, cacau, algodão, palma, borracha natural, madeira, soja e pecuária. As duas empresas se complementam. A ReNature atua no “design” de plantações regenerativas, enquanto a Agrosmart é especializada na coleta e análise de dados no campo.

Saiba mais sobre a tecnologia no podcast: 

Assine a newsletter Exame.ESG e descubra como a sustentabilidade empresarial impacta diretamente a performance de seus investimentos

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

 

 

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaProdutos orgânicosStartups

Mais de ESG

Setores da saúde e moda ganham diretrizes para unir justiça climática na estratégia empresarial

Capital da Índia fecha todas as escolas primárias devido à poluição; entenda

Como a integração de setores energéticos pode transformar a resiliência e a sustentabilidade?

Cientistas brasileiros concorrem a prêmio de US$ 5 milhões sobre tecnologia e biodiversidade