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Ranking de Competitividade dos Municípios tem Florianópolis em 1º lugar

Pesquisa analisou fatores econômicos e sociais dos 404 municípios com população acima de 80 mil habitantes

Capital catarinense se destacou na comparação com outros 403 municípios brasileiros (Evandro Badin/Getty Images)

Capital catarinense se destacou na comparação com outros 403 municípios brasileiros (Evandro Badin/Getty Images)

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Publicado em 3 de setembro de 2024 às 13h37.

Realizada com o propósito de estimular uma competição saudável entre os municípios, com foco na melhora da oferta de serviços à população e também na atração de novos investimentos para o desenvolvimento regional, a 5ª edição do Ranking de Competitividade dos Municípios teve Florianópolis (SC) como grande destaque por mais um ano.

A pesquisa foi promovida pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e analisou a realidade das 404 cidades com população acima de 80 mil habitantes, sob aspectos sociais e econômicos. No topo da lista, a capital catarinense é seguida por São Paulo (SP), Vitória (ES), Porto Alegre (RS) e Barueri (SP). Na outra ponta, se destacam negativamente Cametá (PA), Belford Roxo (RJ), Itaituba (PA), Breves (PA) e Moju (PA), considerado como o município menos competitivo entre os listados pela pesquisa.

“Adaptado em relação ao conceito utilizado no setor privado, a definição de competitividade sob a ótica da gestão pública diz respeito à capacidade de planejamento, articulação e execução por parte do poder público, em seus territórios de responsabilidade, na promoção do bem-estar social, atendimento às necessidades da população e geração de um ambiente de negócios favorável”, explica a apresentação do estudo.

“Sistemas de ranking proporcionam aos cidadãos uma eficiente ferramenta de avaliação e cobrança de resultados dos gestores públicos. Desse modo, os rankings têm potencial para operar como um poderoso sistema de incentivo e de enforcement aos agentes públicos. Funcionam também como um mecanismo de accountability e promoção das melhores práticas na gestão pública. Em suma, sistemas de rankings possuem grande potencial para alavancar a eficácia e a eficiência das políticas públicas, fornecendo um mapeamento dos fatores de competitividade e de fragilidade das políticas públicas em cada município”, prossegue.

Critérios

Para chegar ao resultado, a metodologia desenvolvida pelo CLP compreendeu 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos distribuídos em três dimensões diferentes. Em “Instituições”, a análise parte do detalhamento de dois pilares: “Sustentabilidade fiscal” e “Funcionamento da máquina pública”. A segunda dimensão é intitulada “Sociedade” e leva em consideração o acesso à saúde, à educação, além de segurança urbana, saneamento básico e meio ambiente. Já o campo “Economia” tem como critérios a inserção econômica, inovação e dinamismo, capital humano e telecomunicações.

“Todas as três dimensões são fundamentais para a competitividade municipal e formam o tripé sobre o qual a sociedade deve constantemente buscar a melhoria da performance municipal. Porém, a diferença de pesos de cada dimensão no ranking se justifica pela disponibilidade e qualidade dos dados e informações para mensurar cada face da competitividade municipal”, diz outro trecho da pesquisa.

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