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‘Precisamos renovar máquinas para a indústria ganhar produtividade’, diz Alckmin

Vice-presidente disse que setor precisa de competitividade e crê que incentivos são necessários

Em evento em Brasília, vice afirmou que o etanol é energia limpa e lembrou decisão de reduzir alíquota do combustível (Esfera/Reprodução)

Em evento em Brasília, vice afirmou que o etanol é energia limpa e lembrou decisão de reduzir alíquota do combustível (Esfera/Reprodução)

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Publicado em 21 de março de 2024 às 09h20.

O vice-presidente da república e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, voltou a defender, no início da semana, que o governo priorize projetos de incentivo à indústria como forma de atrair novos investimentos para o setor.

“Se a gente for analisar o porquê da desindustrialização, foi perda de produtividade. Ficou caro, o Brasil é um país muito caro e ficou caro antes de ficar rico. É preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do custo Brasil. E aí um conjunto de medidas foram tomadas”, disse durante o seminário Esfera & MBCB em Brasília.

“Precisamos renovar máquinas, equipamentos, modernizar a indústria para ganhar produtividade [...] Em vez de depreciar uma máquina em 15 anos, eu deprecio em dois anos. Eu ajudo a renovar o parque fabril e a produtividade”, defendeu.

Depreciação acelerada

Nesse sentido, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que concede incentivo fiscal na depreciação de máquinas e equipamentos novos adquiridos por empresas. Dessa forma, cotas diferenciadas valerão para maquinário comprado até dezembro de 2025. O texto agora está no Senado, e os detalhes da legislação serão definidos em debate posterior.

O projeto restringe o uso dessa depreciação para diversos tipos de bens. É proibida a utilização das cotas em edifícios, prédios ou construções; projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos; terrenos; bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades. Doze meses após o término do programa, caberá ao Tribunal de Contas da União uma avaliação sobre governança, implementação dos incentivos, além de custos e resultados.

Etanol é energia limpa, diz Alckmin

Durante o evento em Brasília, foi apresentado um estudo feito pelo economista Luciano Coutinho, indicando que a produção de veículos híbridos tem grande potencial de atrair investimentos e maior geração de empregos em toda a cadeia produtiva nos próximos anos. Aos presentes, Alckmin relembrou a decisão de reduzir a alíquota do ICMS quando foi governador de São Paulo.

“No Brasil, 85% da frota é flex. Há 22 anos, pouco se falava em questão climática, nós reduzimos a alíquota do etanol, em São Paulo, para 12%. O consumidor compra o etanol. Ele que escolhe, e é preciso dar um estímulo. Nós fizemos isso para estimular uma energia limpa, renovável e geradora de empregos, que fixa carbono no solo”, disse Alckmin.

O Acordo de Cooperação MBCB reúne mais de 25 instituições e empresas: Associação Brasileira do Biogás, Abipeças, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Alcopar, Bioind, Biosul, Bosch, Bruning Tecnometal, BYD, Conselho Nacional de Retíficas de Motores, Copersucar S.A., Cummins Inc., IndustriALL Brasil, John Deere, MAHLE, MWM Motores e Geradores, SAE BRASIL, Scania, SIAMIG, SIFAEG, Sindaçúcar-PE, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar, Sindalcool, Stellantis, Toyota do Brasil, Tupy, Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, e Volkswagen do Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Geraldo Alckmin

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