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Municípios menores terão subsídio do governo para Minha Casa, Minha Vida

Anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Jader Filho, durante evento em Brasília

Nova modalidade do programa habitacional anunciada por ministro será viabilizada por meio do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. (Valter Campanato/Agência Brasil)

Nova modalidade do programa habitacional anunciada por ministro será viabilizada por meio do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Publicado em 24 de maio de 2024 às 08h30.

Prefeituras de cidades com menos de 50 mil habitantes poderão fechar convênios com o governo federal para execução de obras no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida. O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Jader Filho, nesta quinta-feira, 23, em evento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília.

Lançado no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o programa habitacional segue como uma das bandeiras do governo nesse terceiro mandato do petista. E para cumprir a promessa de entregar mais de 2 milhões de moradias até o final de 2026, o programa foi ampliado na atual gestão. Para áreas urbanas, a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida contempla famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640; a faixa 2 compreende núcleos familiares com renda bruta mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400; e a faixa 3 é indicada para famílias com rendimentos de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Os valores das faixas não contemplam benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família. Segundo Jader Filho, desde quando foi relançado, em 2023, o programa habitacional selecionou mais 302 mil moradias para financiamento com taxas reduzidas ou subsídios, das quais 14 mil serão destinadas a atender famílias quilombolas e 6 mil para populações indígenas.

A nova modalidade anunciada por Jader Filho será viabilizada por meio do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social e posteriormente o ministério deverá detalhar as regras em uma portaria específica. O ministro ainda destacou que, desde a retomada do programa, as obras das unidades habitacionais foram responsáveis por garantir mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos nas cidades. E em setembro, segundo o ministro, o governo espera alcançar a marca de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas.

“Prefeitos e prefeitas preparem seus projetos, verifiquem as suas documentações, mobilizem os seus secretários de Habitação, de Assistência Social, para que assim que abrirmos a seleção vocês apresentem as suas propostas”, reforçou Jader Filho.

Prioridade a vítimas de desastres

Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que dá prioridade para reconstrução de casas do Minha Casa, Minha Vida a vítimas de desastres, como no caso da tragédia que ocorreu no Rio Grande do Sul, que deixou mais de 160 mortos em todo o Estado. O texto foi encaminhado ao Senado.

A legislação vigente já indica “prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas de risco, insalubres, que tenham sido desabrigadas ou que perderam a moradia em razão de enchente, alagamento, transbordamento ou em decorrência de qualquer desastre natural do gênero”. Neste sentido, a proposta aprovada pelos deputados deixa claro que esse atendimento será por meio da aquisição subsidiada de novas unidades habitacionais ou então pela requalificação de imóveis.

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