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Publicado em 19 de agosto de 2024 às 12h15.
Criado para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Auxílio Reconstrução completou três meses. Segundo o governo, 340.434 famílias gaúchas tiveram sua inscrição aprovada para receber o benefício, pago para quem foi afetado diretamente pela tragédia provocada pelas chuvas fortes ocorridas no fim de abril.
O auxílio é pago em parcela única de R$ 5,1 mil. Para ter acesso ao benefício, as famílias precisam ser cadastradas pelas prefeituras e confirmar os dados registrados pela página eletrônica criada especificamente para o auxílio. De acordo com o governo, mais de 20 mil famílias que se inscreveram para receber o benefício ainda não validaram as informações no site, o que as impede de receber a ajuda.
O prazo para as prefeituras dos municípios gaúchos incluírem novas famílias no Auxílio Reconstrução foi prorrogado até o dia 31 de agosto. O montante repassado até o momento chega a R$ 1,7 bilhão. A expectativa do governo é que sejam atendidas 375 mil famílias ao todo, em um volume total de R$ 1,9 bilhão.
“Não há critério para a utilização do recurso. As famílias podem comprar cama, geladeira, fogão ou o que considerarem mais importante”, explica o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “Uma vez detectado e confirmado o direito ao auxílio, a família vai para pagamento imediatamente. Não tendo direito ao benefício por diversas razões, como, por exemplo, não morar na área atingida pelo desastre, esses cadastros serão devolvidos para as prefeituras, uma vez que foram exauridas todas as possibilidades para encontrar a informação que garantisse o direito ao benefício”, completou.
De acordo com o governo, o aeroporto Salgado Filho voltará a receber voos comerciais a partir de 21 de outubro, e a venda de bilhetes aéreos já está autorizada. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a retomada se dará de forma gradual, com 128 voos diários (pousos e decolagens) que serão operados das 8h às 22h.
Desde maio, a Base Aérea de Canoas, na Grande Porto Alegre, tem recebido pousos e decolagens. No entanto, devido à falta de estrutura, o maior shopping da cidade, distante 4 km do local, passou a funcionar como terminal de passageiros, o que tem causado transtornos para quem precisa viajar.
Antes do fechamento temporário, o aeroporto de Porto Alegre recebia aeronaves de seis diferentes empresas no mercado doméstico. O planejamento envolvendo horários de chegada e partida para as empresas aéreas será realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que deverá indicar quantos voos cada empresa aérea poderá realizar inicialmente.