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Febraban cria laboratório que simula ataque cibernético para conter fraudes

Isaac Sidney, presidente da entidade, diz que também foi feito um acordo de colaboração com a Polícia Federal

FBI recuperou bitcoin enviados como pagamento de resgate aos hackers de oleoduto dos EUA (seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)

FBI recuperou bitcoin enviados como pagamento de resgate aos hackers de oleoduto dos EUA (seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images)

O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, disse em entrevista à Esfera Brasil que a entidade tem intensificado as ações para combater as fraudes digitais contra clientes de bancos. Em 2021, esse tipo de crime cresceu 165%.

“Recentemente recebemos na Febraban o ministro da Justiça, Anderson Torres, e firmamos com a Polícia Federal um acordo de cooperação técnica para que pudéssemos fornecer dados desses ataques cibernéticos que acontecem dentro da indústria bancária. Temos expectativa favorável de que a Polícia Federal possa nos fazer alcançar esses criminosos digitais”, afirmou Sidney.

Segundo ele, essa força-tarefa da Febraban inclui a criação de um laboratório de cibersegurança. “Nós ali fazemos simulações de ataques cibernéticos e já treinamos mais de quatro mil bancários. Tudo isso visando, de um lado, dar segurança para os dados, depósitos, recursos de nossos clientes, e, de outro, manter a integridade sistêmica dos bancos.”

Sidney contou que em 2021 foram realizadas 70 bilhões de operações bancárias de forma digital. “Qual a consequência disso? Aquela criminalidade que outrora explodia caixas eletrônicos, invadia as agências bancárias, passou a se especializar no mundo do crime cibernético”, disse.

Somente no mês de fevereiro, 326.290 brasileiros sofreram tentativas de golpes —o equivalente a uma vítima a cada 7 segundos, segundo dados da Serasa Experian.

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