Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2022 às 12h01.
Última atualização em 13 de julho de 2022 às 12h09.
Leia abaixo os principais dados da pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA que ouviu 1.500 pessoas entre os dias 14 e 19 de maio. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-01734/2022. A EXAME/IDEIA é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Leia o relatório completo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 46% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 39%, segundo a pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA divulgada no dia 19 de maio. A distância entre os dois é de 7 pontos percentuais, a menor em um ano. Na série histórica, considerando a simulação de segundo turno, Bolsonaro tinha vantagem sobre Lula até abril do ano passado, quando o petista ultrapassou o atual presidente na preferência dos eleitores. A maior distância entre os dois chegou a 17 pontos percentuais no fim do ano passado, mas desde então começou a diminuir. Na pesquisa feita em abril, a diferença entre os dois foi de 9 pontos.
Bolsonaro mantém a vantagem em relação a Lula, registrada na pesquisa de abril, nas regiões Norte (50% X 24%), Centro-Oeste (43% X 28%), e no Sul (40% X 34%). O petista tem a preferência dos eleitores nos maiores colégios eleitorais do país: Sudeste (37% a 33%), e no Nordeste (58% a 19%). Por renda, o atual presidente venceria entre os mais ricos. Nas classes A e B, Bolsonaro aparece com 41% das intenções de voto, contra 34% de Lula. Nas classes D e E, o petista tem 45%, contra 24% do atual ocupante do Palácio do Planalto.
A terceira via como um todo enfrenta uma situação complicada a cinco meses das eleições. Na simulação de primeiro turno estimulada, todos os pré-candidatos somados pontuam 15%. Lula e Bolsonaro juntos têm 73% das intenções de voto, o que indica que o segundo turno deve ser entre os dois. Em uma pesquisa espontânea, sem os nomes apresentados previamente, a terceira via chega a 8%.
Entre os entrevistados, 11% dos eleitores brasileiros mudariam de voto no primeiro turno para não ter um segundo turno. Metade, 50%, diz que não mudaria o voto para que a eleição seja decidida já no primeiro turno, e 13% não são nem a favor, nem contra. Quanto maior a faixa etária, menor é a disposição para mudar o voto e evitar um segundo turno. Ente os mais jovens, com idade de 16 a 24 anos, 38% dizem que não fariam uma escolha diferente no primeiro turno. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, este número sobe para 58%.
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