Após uma teleconferência celebrada nesta segunda-feira, a zona do euro pediu ao Chipre que reduza a taxa que os pequenos poupadores deveriam pagar, segundo um comunicado do Eurogrupo (REUTERS/Yorgos Karahalis)
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2013 às 19h49.
A zona do euro e a troika de credores do Chipre (UE, FMI e BCE) não querem que os pequenos poupadores daquele país paguem pelo resgate da ilha mediterrânea, afirmou nesta segunda-feira uma fonte europeia à AFP.
"A ideia é que as pessoas não não tenham depósitos inferiores a 100.000 euros não paguem nenhuma taxa, e que se apliquem taxas maiores e progressivas a partir deste montante", explicou a fonte.
Após uma teleconferência celebrada nesta segunda-feira, a zona do euro pediu ao Chipre que reduza a taxa que os pequenos poupadores deveriam pagar, segundo um comunicado do Eurogrupo.
A ideia é taxar progressivamente os depósitos que superem os 100.000 euros no país, destacou o comunicado.
O objetivo final de impor uma taxa aos depósitos é arrecadar 5,8 bilhões de euros, em troca do resgate 10 bilhões de euros que a Eurozona concedeu no sábado à ilha mediterrânea.
O acordo fechado no sábado entre a troika de credores do Chipre (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) e o governo de Nicósia fixava uma taxa excepcional de 6,75% sobre os depósitos bancários cipriotas inferiores a 100.000 euros, e de 9,9% sobre os depósitos superiores a este limite.
Mas o anúncio desta taxa "excepcional" para os pequenos poupadores provocou uma onda de críticas e indignação no continente.