Economia

Xi será primeiro presidente chinês a comparecer a Fórum de Davos

Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano deve ser dominado pelo debate sobre indignação com a globalização e sobre a presidência de Donald Trump

Xi Jinping: presidente chinês será uma das principais presenças do evento, que acontecerá de 17 a 20 de janeiro (Ed Jones/AFP)

Xi Jinping: presidente chinês será uma das principais presenças do evento, que acontecerá de 17 a 20 de janeiro (Ed Jones/AFP)

R

Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 10h55.

Pequim - O presidente Xi Jinping vai se tornar neste mês o primeiro chefe de Estado da China a ir ao Fórum Econômico Mundial de Davos, após o Ministério de Relações Exteriores ter confirmado nesta terça-feira presença dele na reunião anual realizada nos Alpes Suíços.

O fórum deste ano deve ser dominado pelo debate sobre indignação pública com a globalização e sobre a presidência de Donald Trump, que venceu a disputa pela Casa Branca em parte com promessas de tirar os EUA de acordos comerciais internacionais e aumentar impostos sobre produtos da China e do México.

Xi será uma das principais presenças do evento, que acontecerá de 17 a 20 de janeiro, junto a outros líderes políticos, presidentes de empresas e celebridades. A China se identifica como uma defensora da globalização.

O presidente viajará para a Suíça de 15 a 18 de janeiro para uma visita de Estado e irá ao encontro em Davos, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, em uma costumeira entrevista à imprensa.

O presidente também visitará os escritórios das Nações Unidas em Genebra, assim como a sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Olímpico Internacional, disse Lu. Ele não deu mais detalhes sobre a viagem.

Outros líderes globais, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel; e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, não comparecerão.

Trump tomará posse em 20 de janeiro, no fim do encontro, mas alguns membros de sua equipe devem viajar a Davos.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDavosXi Jinping

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto