Xi Jinping: entre outras questões, Xi apostou em rejeitar o protecionismo (Nicolas Asfouri/Pool/Reuters)
EFE
Publicado em 15 de maio de 2017 às 09h08.
Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta segunda-feira a criação de um mecanismo de coordenação global de políticas de desenvolvimento no marco da Nova Rota da Seda, seu plano internacional de investimentos, especialmente em infraestruturas, com o qual quer passar para a História.
"Em um mundo de crescente interdependência (...), nenhum país pode enfrentar os desafios ou resolver os problemas por si mesmo. Cada país precisa coordenar suas políticas nacionais", destacou Xi na abertura do diálogo de líderes do Fórum da Nova Rota da Seda, que terminará hoje em Pequim.
Ladeado pelos presidentes russo, Vladimir Putin, e argentino, Mauricio Macri, Xi apostou em "rejeitar o protecionismo", estabelecer um mecanismo para "estreitar a coordenação de políticas e sinergias", e ampliar os canais para desenvolver novos modelos de cooperação dentro de sua iniciativa de investimentos.
O presidente chinês manifestou sua esperança de que o fórum, que reuniu chefes de Estado e de Governo de 29 países e representantes de organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, assente as bases para um projeto que "tenha benefícios para todos".
"Embora a Iniciativa da Faixa e da Rota (nome oficial da Nova Rota da Seda) se centre no continente asiático e no europeu, (...) não exclui nenhum objetivo nem a ninguém", declarou para uma audiência na qual também estava presente a presidente do Chile, Michelle Bachelet.
Xi considerou que seu plano, que apresentou pela primeira vez em 2013, está "tomando forma", com projetos que já começaram e com o apoio de uma centena de países e organizações.