Economia

WorldSteel prevê alta de 3,3% na demanda de aço em 2014

Para a América do Sul e Central, onde o Brasil representa o maior mercado, a entidade que reúne o setor siderúrgico global espera crescimento de 5%


	Matéria-prima para a produção de aço: apesar do crescimento, a entidade ainda vê alto nível de excesso de capacidade produtiva global
 (Mark Renders / Getty Images/Getty Images)

Matéria-prima para a produção de aço: apesar do crescimento, a entidade ainda vê alto nível de excesso de capacidade produtiva global (Mark Renders / Getty Images/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 10h12.

São Paulo - A Associação mundial de aço estimou nesta segunda-feira que o consumo aparente mundial do insumo vai crescer 3,3 por cento em 2014, para 1,523 bilhão de toneladas, liderado pela China.

Segundo a WorldSteel, a expectativa para a China é de crescimento de 3 por cento em 2014, para 721 milhões de toneladas.

Para a América do Sul e Central, onde o Brasil representa o maior mercado, a entidade que reúne o setor siderúrgico global espera crescimento de 5 por cento, para 51 milhões de toneladas.

Apesar do crescimento, a entidade ainda vê alto nível de excesso de capacidade produtiva global. "Há mais de 500 milhões de toneladas de excesso de capacidade no mundo. O excesso não está em algum país, mas está disseminado por várias regiões, com exceção dos EUA, que são importadores", disse Edwin Basson, membro do Conselho da WorldSteel a jornalistas.

Ainda segundo a WorldSteel, o crescimento na China previsto para este ano é de 6 por cento, ante expansão global esperada de 3,1 por cento.

Acompanhe tudo sobre:acoÁsiaChinaMetais

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo