Economia

Weidmann diz que política do BCE é justificável

Ainda assim, o presidente do Bundesbank alertou que os estímulos do banco devem ser vistos com cuidado e atenção em função de seus possíveis impactos


	Jens Weidmann, presidente do banco central alemão: ele também advertiu que a crise do euro continua mesmo que os seus efeitos tenham diminuído a partir de 2013
 (Alex Domanski/Reuters)

Jens Weidmann, presidente do banco central alemão: ele também advertiu que a crise do euro continua mesmo que os seus efeitos tenham diminuído a partir de 2013 (Alex Domanski/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 05h58.

Frankfurt - A política de estímulos do Banco Central Europeu (BCE) é justificável por enquanto, mas deve ser vista com cuidado e atenção em função de seus possíveis impactos, disse o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, que é membro do Conselho de Presidentes do BCE.

Em uma entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Weidmann observou que o BCE espera que a inflação da zona do euro seja inferior a 1,5% este ano e em 2015.

"Isso justifica uma política monetária expansiva", disse Weidmann. Ainda assim, ele disse que o BCE deve realizar um estudo cuidadoso em relação ao custo-benefício das medidas monetárias.

Além disso, o presidente do banco central alemão afirmou que a inflação baixa não representa um passe livre para o afrouxamento da política monetária à vontade. "Eu sempre ressalto que as taxas de juros baixas também carregam riscos e efeitos colaterais, que aumentam com a extensão do afrouxamento da política monetária", explicou.

Weidmann também advertiu que a crise do euro continua mesmo que os seus efeitos tenham diminuído a partir de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:BCEEuropaPolítica monetária

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto