Economia

Volume de cheques devolvidos no país é o maior desde 2009

Em março, 2,36% dos cheques emitidos no país não possuiam fundo, segundo pesquisa da Serasa Experian


	Cheques sem fundo: em números absolutos, foram devolvidos cerca de 1,5 milhão de cheques em março
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Cheques sem fundo: em números absolutos, foram devolvidos cerca de 1,5 milhão de cheques em março (ARQUIVO)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 12h05.

São Paulo – Em março, 2,36% dos cheques emitidos no país foram devolvidos, aponta levantamento divulgado hoje (22) pela empresa de consultoria Serasa Experian. O volume é 0,17 ponto percentual maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a taxa de cheques sem fundos ficou em 2,19%. Esse é o maior percentual desde maio de 2009, quando as devoluções alcançaram 2,52%.

Em números absolutos, foram devolvidos cerca de 1,5 milhão de cheques em março, o que equivale a um acréscimo de 0,46 ponto percentual na comparação com fevereiro deste ano – quando 1,9% foram recusados. No acumulado do ano, o volume de cheques sem fundos também está levemente acima do registrado no mesmo período de 2012. O percentual passou de 2,04% para 2,09%.

Para os economistas da Serasa, a alta está relacionada à sazonalidade de março, período em que os consumidores estão envolvidos com a última parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e com o parcelamento das despesas escolares. A empresa de consultoria aponta ainda que inflação no preço dos alimentos reduziu o poder aquisitivo dos salários, especialmente para classes de baixa renda, as quais utilizam mais intensamente esse meio de pagamento.

Na comparação entre estados, Roraima foi o estado com maior percentual de cheques sem fundos, com 13%, seguido pelo Acre (9,84%) e por Sergipe (9,07%). Com menores percentuais de devolução, estão os estados de São Paulo (1,5%), do Amazonas (1,55%) e Rio de Janeiro (1,57%).

A Região Norte lidera o ranking, com 4,42%. Também estão acima da média nacional, as regiões Nordeste (3,96%) e Centro-Oeste (3,01%). As regiões Sul (2,09%) e Sudeste (1,64%), por sua vez, registraram percentuais menores que a média do país.

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